25/07/12

“Oresteia 1 – Agamémnon”: um espectáculo aberto à cidade


© Paulo Nogueira

A primeira parte da trilogia de Ésquilo, “Oresteia 1 – Agamémnon”, com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, estreia amanhã, quinta-feira, às 21h30, no Theatro Circo e na Avenida da Liberdade. O espectáculo, que conta com um elenco de peso: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá e, o actor brasileiro, Eduardo Chagas, terá também como espaço de representação a área defronte do Theatro Circo.
Seguindo o propósito de Ésquilo que escreveu a “Oresteia” para manifestar a insatisfação com a vida dos atenienses, cheia da crueldade do destino e dos caprichos dos deuses, a CTB, vinte e cinco séculos depois, leva à cena um dos documentos literários mais relevantes da Antiguidade para, numa leitura política e em forma de manifesto contra a ausência de memória, reflectir sobre a Europa do Sul a partir da II Guerra Mundial. Após uma reorganização da programação, nomeadamente no esquema de apresentação da trilogia que será produzida de forma faseada, a CTB, neste momento de crise e para que todos tenham acesso à cultura, proporciona à comunidade a oportunidade de assistir um grande espectáculo, com bilhetes a um preço único de 3€.
Nesta grande e peculiar produção luso-brasileira merece também destaque a personagem do Coro, figura importante nas tragédias gregas e, neste caso, desempenhado por um grupo de cidadãos que ao longo dos últimos meses participaram em várias oficinas do projecto BragaCult [projecto da responsabilidade da CTB no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)] - Máscaras, Leitura e Interpretação, Leituras Encenadas I e II, Figurinos, Cenografia e Comunidade de Leitura Dramática - e cujo resultado efectivo dessas acções, designadamente as máscaras criadas sob a orientação de António Jorge, alguns adereços e outros elementos dos figurinos serão utilizados na encenação.
Oresteia 1 – Agamémnon (M/12) estará em cena até 4 de Agosto (com a excepção do dia 29 de Julho, data em que não haverá sessão), às 21h30, no Theatro Circo, numa co-produção com Braga 2012 – Capital Europeia da Juventude; Acto 5 - projecto nacional de criação e programação em rede -; Circuito de Teatro Português de São Paulo; Dragão 7 – Instituto de Artes, Intercâmbio e Cidadania de São Paulo (Brasil) e o apoio da Cena Lusófona.

Autor: Ésquilo | Tradução: Doutor Manuel de Oliveira Pulquério | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Assistente de Encenação: Nuno Campos Monteiro | Apoio Dramatúrgico: Doutora Ana Lúcia Curado | Actores: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduardo Chagas, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá | Coros: Amália Oliveira, Ana Cristina Oliveira, André Antunes, André Pacheco, Cristiano Lima, Deolinda Mendes, Helena Guimarães, Hugo Silva, Humberto Silva, Joana Palha, João Chelo, Joaquim Carvalho, Jorge Bentes Paulo, José Augusto Ribeiro, José Domingos Marinho, Maria do Céu Costa, Maria Elisa Fernandes, Maria Julita Capelo, Manuela Artilheiro, Samuel Gomes, Susana Silva, Tatiana Mendes, Teodorico Enes | Cenografia e Figurinos: Samuel Hof | Concepção de Máscaras: António Jorge | Desenho de Luz: Fred Rompante | Criação Vídeo: Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís Lopes | Design Gráfico: Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo Nogueira

17/07/12

CTB apresenta tragédia grega com vinte e cinco séculos




Oresteia 1 - Agamémnon
de Ésquilo
 26 de Julho a 4 de Agosto (excepto dia 29) – 21h30
Theatro Circo

A CTB - Companhia de Teatro de Braga leva à cena obra-prima da literatura grega antiga, representada em 458 a. C.. Oresteia 1 – Agamémnon, a primeira parte da trilogia de Ésquilo, com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, estreia dia 26 de Julho, às 21h30, no Theatro Circo.
Coéforas e Euménides são as outras peças que compõe a Oresteia, uma das mais lancinantes tragédias da Grécia Antiga, e que a CTB irá apresentar de forma faseada e numa leitura que se pretende política, tendo em conta os acontecimentos em que a Europa tem estado envolvida, sobretudo, a partir da II Guerra Mundial.
Desenvolvido em parceria com o BragaCult [projecto da responsabilidade da CTB no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)], o espectáculo integra o trabalho realizado, ao longo de vários meses, por mais de 70 pessoas que, em contexto de formação, participaram em diversas Oficinas: Máscaras, Leitura e Interpretação, Leituras Encenadas I e II, Figurinos, Cenografia e Comunidade de Leitura Dramática (através de um Ciclo de Leituras de textos clássicos gregos). Os participantes/actores dos vários Coros da trilogia, as máscaras utilizadas no espectáculo, os adereços e outros elementos dos figurinos são o resultado efectivo do trabalho realizado por um grupo alargado de formadores como: António Jorge, Rui Madeira, Ana Bustorff, Samuel Hof, Jaime Monsanto, Sílvia Alves, Nuno Campos Monteiro, André Laires, entre outros.
Oresteia 1 – Agamémnon (M/12) estará em cena até 4 de Agosto, às 21h30, no Theatro Circo, numa co-produção com Braga 2012 – Capital Europeia da Juventude; Acto 5 - projecto nacional de criação e programação em rede -; Circuito de Teatro Português de São Paulo; Dragão 7 – Instituto de Artes, Intercâmbio e Cidadania de São Paulo (Brasil) e o apoio da Cena Lusófona.


Sinopse:
Há dez anos em guerra, o coro dos anciãos manifesta em frente ao palácio o descontentamento e ansiedade que grassa em Argos. Qualquer desfecho em Tróia não trará bons augúrios. Ares não está no seu posto e a cidade está mal governada, nas mãos de corruptos e malfeitores, como afirma o Vigia no seu testemunho de sofrimento.
1. Agamémnon
Anunciada a vitória, Agamémnon volta a casa com a escrava preferida, Cassandra. Recebe-o o coro em silêncio e redobrada angustia e é Clitemnestra, a adúltera, que, tecendo a teia, faz os elogios públicos, levando-o a entrar no palácio sobre um tapete de púrpura, digno dos deuses. Cassandra, a cativa, a ex-amante de Apolo recusa entrar e, possuída pela maldição do deus, anuncia à Cidade o cheiro a sangue que aquelas paredes exalam, fruto dos antigos e futuros crimes ali perpetrados. Aumenta o temor, os rumores adensam-se. Espera-se em Zeus, e um desejo de morte colectiva surge como solução apaziguadora da angústia. Cassandra discute com o coro e entra decidida no palácio, para que a sua morte sirva como testemunho para memória futura. Ouvem-se os gritos lancinantes de Agamémnon a ser barbaramente assassinado pela esposa que exibe os cadáveres na varanda do palácio. Cumpriu o seu desígnio. Vingou e está no seu posto. E com Egisto, o estrangeiro, urdidor da trama, fruem a luz amável do dia portador da justiça! O Coro desorientado com tamanha desgraça manifesta o desejo de vingança e a esperança em Orestes o filho de Agamémnon, exilado.


Autor: Ésquilo | Tradução: Doutor Manuel de Oliveira Pulquério | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Assistente de Encenação: Nuno Campos Monteiro | Apoio Dramatúrgico: Doutora Ana Lúcia Curado | Actores: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduardo Chagas, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá | Coros: Amália Oliveira, Ana Cristina Oliveira, André Antunes, André Pacheco, Cristiano Lima, Deolinda Mendes, Helena Guimarães, Hugo Silva, Humberto Silva, Joana Palha, João Chelo, Joaquim Carvalho, Jorge Bentes Paulo, José Augusto Ribeiro, José Domingos Marinho, Maria do Céu Costa, Maria Elisa Fernandes, Maria Julita Capelo, Manuela Artilheiro, Samuel Gomes, Susana Silva, Tatiana Mendes, Teodorico Enes | Cenografia e Figurinos: Samuel Hof |  Concepção de Máscaras: António Jorge | Desenho de Luz: Fred Rompante | Criação Vídeo: Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís Lopes | Design Gráfico: Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo Nogueira

Bilhetes: 3€
M/12

12/07/12

"Oresteia 1 - Agamémnon" estreia dia 26 de Julho, às 21h30, no Theatro Circo.
Rui Madeira, encenador do espectáculo, fala sobre a nova produção. Assista ao vídeo:

11/07/12

Companhia de Teatro de Braga reorganiza programação



“Oresteia 1 – Agamémnon”
de Ésquilo

26 de Julho a 4 de Agosto – 21h30
Theatro Circo


A CTB - Companhia de Teatro de Braga informa que, por motivos logísticos e financeiros, foi obrigada a alterar o esquema de apresentação e a data de estreia da próxima produção. Ao contrário do inicialmente previsto e divulgado, a CTB irá apresentar a trilogia “Oresteia”, de Ésquilo, de forma faseada. De 26 de Julho a 4 de Agosto, às 21h30, no Theatro Circo, será levada à cena “Oresteia 1 – Agamémnon”, a primeira parte da trilogia.
A obra, considerada o topo da arte literária do Ocidente, é uma das mais pungentes tragédias da Grécia Antiga e narra o drama protagonizado pelos últimos Átridas: Agamémnon, Clitemnestra, Egisto, Electra e Orestes (personagem que dá o nome à trilogia e em torno do qual se realizam grande parte dos oráculos anunciados).
Estabelecendo uma ponte com a actual Europa decadente de valores morais, Rui Madeira encena a trilogia “Oresteia” como parábola da «família [europeia] desavinda», que «tem de libertar-se e acabar de vez com os velhos deuses», sendo certo que «esta guerra é para ser ganha pelo Coro de cidadãos de Atenas». 
 Com tradução de Manuel de Oliveira Pulquério, apoio dramatúrgico de Ana Lúcia Curado - especialista em estudos clássicos do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho -, cenografia e figurinos de Samuel Hof, o espectáculo tem no elenco Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá e, o actor brasileiro, Eduardo Chagas; e integra nos Coros um grupo de formandos do BragaCult [projecto realizado no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)].
O espectáculo é uma co-produção com Braga 2012 – Capital Europeia da Juventude; Acto5; Circuito de Teatro Português de São Paulo e Grupo Dragão 7 – Instituto de Artes, Intercâmbio e Cidadania de São Paulo (Brasil); com o apoio da Cena Lusófona.



Com ORESTEIA, queremos fixar-nos na contemporaneidade. Em NÓS! Nesta nossa – por herança de bastardos – Europa. Essa mítica, bela e quente Europa que se banhava no Poleponeso, amamentada no berço pela Hélade para não deixarmos que a Memória nos atraiçoe.


Com ORESTEIA, as máscaras desta tragédia europeia, escondem rostos singulares, de “deuses castigadores que a democracia erigiu” e que do alto do seu Olimpo olham com jactância os Coros de deserdados que vagueiam atordoados e começam a interrogar o capital, esse deus ex-máquina.

Esta Europa, a mediterrânica tem de libertar-se e acabar de vez com os velhos deuses que nos querem enlouquecer. Não estamos condenados qual Efigénia, nem somos tão volúveis quanto Helena. A guerra, esta guerra é para ser ganha pelo Coro dos cidadãos de Atenas.
Rui Madeira
Autor: Ésquilo | Tradução: Doutor Manuel de Oliveira Pulquério | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Assistente de Encenação: Nuno Campos Monteiro | Apoio Dramatúrgico: Doutora Ana Lúcia Curado | Actores: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduardo Chagas, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá | Coros: Amália Oliveira, Ana Cristina Oliveira, André Antunes, André Pacheco, Cristiano Lima, Deolinda Mendes, Helena Guimarães, Hugo Silva, Humberto Silva, Joana Palha, João Chelo, Joaquim Carvalho, Jorge Bentes Paulo, José Augusto Ribeiro, José Domingos Marinho, Maria do Céu Costa, Maria Elisa Fernandes, Maria Julita Capelo, Manuela Artilheiro, Samuel Gomes, Susana Silva, Tatiana Mendes, Teodorico Enes | Cenografia e Figurinos: Samuel Hof | Concepção de Máscaras: António Jorge | Desenho de Luz: Fred Rompante | Criação Vídeo: Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís Lopes | Design Gráfico: Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo Nogueira

Bilhetes: 3€
M/12

09/07/12


COMUNICADO

Concursos para apoio às artes 2013 - 2016


Já depois do Festival das Companhias, e na sequência de várias vozes que denunciaram o silêncio do Governo quanto ao futuro do apoio às artes em Portugal, o Secretário de Estado da Cultura prometeu em audição parlamentar apresentar “o cronograma” dos concursos para 2013 até ao final de Junho.

Não o fez. Em vez disso, o Director-Geral das Artes deu uma entrevista à Antena Um, apontando vagamente o mês de Setembro para a abertura de “todas as modalidades de apoio” (plurianuais, anuais, pontuais, tripartidos e internacionalização), para todas as áreas artísticas (teatro, dança, música, artes plásticas e cruzamentos disciplinares).

Alheio aos retratos de calamidade e de verdadeiro estado de sítio em que se encontram as estruturas de criação artística em Portugal, Samuel Rego não hesita em fazer um balanço “extremamente positivo” do seu primeiro ano à frente da Direcção-Geral das Artes e manifesta-se “feliz” com os resultados alcançados.

Questionado sobre o orçamento de que dispõe para abrir estes concursos (pelos quais passa, à excepção do cinema, o essencial do financiamento público à criação artística em Portugal), afirmou que ele só será revelado no aviso de abertura, em Setembro. Mas deixou cair um número, referindo-se ao montante aplicado pelo Governo, em 2012, no apoio directo às artes: 12 milhões de Euros.

Desconhecemos as intenções do Director-Geral das Artes ao referir este valor neste contexto, mas repudiamos antecipadamente qualquer eventual tentativa de o tomar como referência para a definição do orçamento para os próximos anos. Em 2012, o investimento do Estado nesta matéria resumiu-se aos contratos quadrienais e bienais, assinados em 2009 e em 2011 e em relação aos quais aplicou um corte de 38%!

Abrindo, como a lei prevê, todas as modalidades de apoio para o próximo ano, o Governo tem não só a obrigação de repor as verbas que excepcionalmente foram cortadas em 2011 e 2012 como também a de incluir o orçamento necessário aos apoios anuais e pontuais (que não funcionaram em 2012) e aos apoios à internacionalização (uma novidade introduzida, com valores simbólicos, pela actual equipa governativa).

Para além disso, o corte de 2012 foi feito na sequência de um outro corte (de 15%, aplicado em 2011 às estruturas com apoios quadrienais) e em cima dos resultados do último concurso para apoios bienais (2011-2012), que determinaram uma redução média de 18% (mas que no caso de algumas estruturas ultrapassou os 30%) em relação aos contratos do biénio anterior. Como se constata nos quadros anexos, o montante investido pelo Estado no apoio às artes sofreu, desde 2009, uma redução global de 43% (menos 8,8 milhões de Euros). Se considerarmos o valor médio por projecto ou estrutura apoiada, essa redução é ainda mais significativa: 48%.

Caso o Governo não reponha este valor, estaremos perante um logro, ainda por cima apresentado com a demagogia que os valores absolutos e a palavra “milhões” sempre facilitam. Mais grave ainda, estaremos perante o agravamento e a perpetuação da situação de desastre em que as estruturas de criação já estão neste momento – redução das equipas de trabalho ao mínimo, proliferação da precariedade dos seus colaboradores, endividamento crescente, incapacidade de planear a sua actividade e de assumir compromissos a médio prazo, consequente incapacidade de recorrer a outras eventuais fontes de financiamento. Dificuldades essas – recorde-se – que não resultam de nenhuma megalomania das estruturas ou de gastos não previstos. Elas decorrem exclusivamente do facto de o Estado ter cortado unilateralmente, em dois anos consecutivos, verbas que estavam contratualizadas.

Neste contexto, o único valor aceitável como referência nos concursos prometidos para Setembro é o montante que foi aplicado em 2009, na última vez que houve, em simultâneo, concursos para as quatro principais modalidades de apoio (quadrienais, bienais, anuais e pontuais). Só esse montante – 21 milhões de Euros – permitirá ao Governo falar de “manutenção” dos apoios e só com essa verba será possível manter condições mínimas para que a criação artística de serviço público sobreviva em Portugal.


9 de Julho de 2012

A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
Centro Dramático de Évora
Companhia de Teatro de Braga
Teatro das Beiras
Teatro do Montemuro

05/07/12

ALTERAÇÃO

"Falar Verdade a Mentir" de Almeida Garrett
 Mimarte 2012 - Festival de Teatro de Braga
 SALA PRINCIPAL DO THEATRO CIRCO, hoje, 21h45
 Entrada livre

Informa-se que, devido às condições meteorológicas, a apresentação de "Falar Verdade a Mentir", no âmbito do Mimarte, foi transferida para a Sala Principal do Theatro Circo.  

04/07/12

Rossio da Sé de Braga acolhe “Falar Verdade a Mentir”



É já amanhã que a CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta, no Rossio da Sé, “Falar Verdade a Mentir”, espectáculo inserido no “Mimarte 2012 – Festival de Teatro de Braga”.

A comédia de Almeida Garrett, com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, tem como pano de fundo a cidade de Lisboa em pleno séc. XIX e a luta de interesses de duas famílias burguesas e seus criados. Num jogo de amores e ambições, onde a mentira esbarra na verdade, o refinado sentido de humor do autor ridiculariza a sociedade burguesa da época, que vivia da falsidade e da aparência, e de forma dissimulada critica o oportunismo e a ganância das classes mais baixas. Escrita em 1845, esta farsa de costumes mantêm uma surpreendente actualidade e mostra-nos um “retrato fiel” da nossa idiossincrasia e do nosso viver colectivo.

Com André Laires, Carlos Feio, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá e Thamara Thais no elenco, o espectáculo está marcado para as 21h45 e o acesso é livre, sendo os lugares sentados ocupados por ordem de chegada ao recinto.

Organizado pelo Pelouro Municipal da Cultura, o “Mimarte” decorre até 8 de Julho e tem ainda como palcos o Museu D. Diogo de Sousa e o Theatro Circo.


Autor: Almeida Garrett | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Elenco: André Laires, Carlos Feio,Jaime Monsanto,Rogério Boane,Solange Sá eThamara Thais | Cenografia: Carlos Sampaio, Rui Madeira | Figurinos:Sílvia Alves | Criação vídeo:Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís Lopes |Design gráfico:Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo Nogueira | M/12