O AMOR
21h30, Pequeno Auditório Theatro Circo
O Amor é como uma pequena planta silvestre que se instala atrevidamente no nosso jardim, depois vai crescendo, e levemente contagia todas as outras plantas que se deixam seduzir por todo o seu encanto.
Tal como o amor, as plantas sofrem. São muitas as vezes que elas fecham as suas pétalas, despedaçando lágrimas para depois solta-las em pequenos pedaços, só para que o jardim não fique triste ao vê-la chorar.
Encenação: Eduardo Correia
Direcção musical: Carlos Adolfo
Cenografia: Purvin
Desenho de luzes: Paulo Duarte
Interpretes: Abel Duarte, Paulo Duarte, Rodrigo Viterbo, Carlos Cal, Daniela Vieitas, Neusa Fangueiro
Produção executiva: Paula Teixeira, Lúcia Simões
Direcção de cena: Abel Duarte
Design gráfico: Helen Ainsworth
26 de Março:
ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve
O LONGO SONO DA HEROÍNA
15h, Pequeno Auditório Theatro Circo
Texto: Ana Baião e Sissel Paulsen
Encenação: Ana Baião
Intérpretes: Elisabete Martins e Nuno Góis
Fotografia: Baltazar Terlica
Produção Executiva: Elisabete Martins
Direcção de Produção: Luís Vicente
CTB - Companhia de Teatro de Braga
AUTO DA BARCA DO INFERNO
21h30, Sala Principal Theatro Circo
Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão… têm entrada directa no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão directamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos?
Uma revisão da CTB, em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral.
Um espectáculo (na sequência de Pára-me de Repente) sobre a nossa memória identitária.
Autor: Gil Vicente
Encenador: Rui Madeira
Figurinos: Sílvia Alves
Actores: Carlos Feio, Rogério Boane, Teresa Chaves, Rui Madeira, Solange Sá, Jaime Soares, Alexandre Sá
Desenho de luz: Fred Rompante
Espaço Cénico: Rui Madeira
Operador de Luz: Vicente Magalhães
Desenho e operação de Som: Pedro Pinto
27 de Março:
MÃOS GRANDES
11h, Pequeno Auditório Theatro Circo
Eis que chega o primeiro dia de férias de Paulo e Queta. Dois irmãos que vivem numa pequena aldeia da Beira Alta.
Paulo procura no primeiro dia de férias a aventura e o perigo. O segredo obscuro do velhote que vive no cume da aldeia tem de ser descoberto.
Existe no fundo da aldeia um casebre velho que se encontra durante todo o dia fechado e à noite, da janela do quarto das crianças, vê-se luz e o fumo a sair da chaminé, durante muito tempo.
Lá vive uma figura envelhecida, pouco sorridente, rude e com umas mãos grandes que pareciam gastas com o tempo, de quem era capaz de cometer algum crime.
Personagens divertidas e coloridas de palmo e meio dão vida a um espectáculo dirigido essencialmente para as crianças. Um espectáculo divertido e acessível, com uma forte vertente pedagógica.
Texto: Thérèse Collins
Tradução: Paula Teixeira
Encenação: Steve Johnstone
Direcção musical: Simon Fraser
Sonoplastia: Simon Fraser
Cenografia e figurinos: Maria João Castelo e Ana Limpinho
Assistência à cenografia: Abel Duarte, Eduardo Correia
Construção de cCenários: Carlos Cal e Rodrigo Viterbo
Interpretes: Paulo Duarte e Daniela Vieitas
Produção executiva: Paula Teixeira e Lúcia Simões
A Escola da Noite
AUTO DA ÍNDIA
21h30, Sala Principal Theatro Circo
Autor: Gil Vicente
Direcção artística: António Augusto Barros, António Jorge, Sílvia Brito e Sofia Lobo
Elenco: António Jorge, Maria João Robalo, Miguel Magalhães e Sílvia Brito
Objecto cénico: João Mendes Ribeiro
Figurinos: Ana Rosa Assunção
Luz: Danilo Pinto
28 de Março:
ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve
NADA DO OUTRO MUNDO
21h30, Sala Principal Theatro Circo
O espectáculo colhe título numa frase recorrente nos dois textos que o constituem e que ocorre associada a uma lógica de predador – no primeiro caso personificada por um jornalista e no segundo caso por um auto-intitulado agente de Segurança.
No primeiro texto, O Suicida, a abordagem remete para a relação manhosa e cínica que alguma imprensa cria e mantém com o cidadão, valorando o facto jornalístico, ainda que deturpado, assente na espectacularidade e com indiferença pelo rigor.
No segundo texto, O Segurança, a narrativa dramática remete para uma abordagem à prepotência exercida por um suposto agente de autoridade sobre um cidadão incauto: assumem particular relevância crítica, salientada por um registo de absurdo, as deduções e induções de uma inquirição de circunstância na via pública.
Textos do quotidiano: cruéis, irónicos, absurdos.
Texto: Guy Foissy
Tradução: Paulo Matos
Dramaturgia e Encenação: Paulo Matos
Cenografia: Tó Quintas
Figurinos: ACTA
Intérpretes: Luís Vicente, Paulo Matos
Assistência de Encenação: Bruno Martins
Desenho de Luz, Operação de Luz e Som: Octávio Oliveira
Produção Executiva: Elisabete Martins
Direcção de Produção: Luís Vicente
29 de Março:
Teatro das Beiras
YNARI
15h, Pequeno Auditório Theatro Circo
Ela não sabe ainda que cada uma das suas cinco tranças têm poderes mágicos. Um dia descobre perto do rio da sua aldeia um homenzinho muito pequeno que lhe revela a existência da guerra. Ajudada pela magia das suas cinco tranças, Ynari vai provar que as crianças podem participar na mudança das mentalidades que sustentam as guerras e que é possível que todas as aldeias vivam em paz.
Texto: Adaptação de um conto do escritor angolano ONDJAKI
Encenação: Isabel Bilou
Cenografia e figurinos: Inês Carvalho
Música: Gil Salgueiro Nave
Interpretes: António Saraiva, Teresa Baguinho, Sara Silva
A Escola da Noite
MATÉRIA DE POESIA
18h, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva
Definido como um “espectáculo-recital”, Matéria de Poesia afasta-se do formato convencional dos recitais de poesia, assumindo um claro cruzamento entre as linguagens da poesia e do teatro e tirando o máximo partido das vivíssimas imagens propostas pelos autores. Em relação a cada um dos poemas, a companhia propõe uma leitura cénica que partilha com o espectador ao representá-los em palco.
Texto: Sophia de Mello Breyner Andresen, Adélia Prado, Manoel de Barros, Carlos de Oliveira e Alexandre O'Neill
Guião e direcção artística: António Augusto Barros
Elenco: António Jorge, Maria João Robalo, Sílvia Brito e Sofia Lobo
Adereços: Ana Rosa Assunção e António Jorge
Teatro das Beiras
MOLIÈRE
21h30, Sala Principal Theatro Circo
Esta comédia biográfica, onde Goldoni mistura temas do TARTUFO com os amores de Molière e Bejart, é uma homenagem a um dos seus mestres declarados, para além de um ataque a hipócritas e maldizentes, de que tanto sofria o próprio Goldoni.
A obra apresenta bastantes detalhes da vida de Molière. Alguns personagens correspondem a sujeitos reais: Valério não é outro que o comediante Baron; Leandro é La Chapelle.
Goldoni manifesta nesta obra a sua profunda admiração pelo genial autor francês e homenageia-o trazendo a cena as suas virtudes e desencantos, e revelando o seu olhar arguto sobre o mundo em mudança, que é também o reino do engano onde “todos somos comediantes já que o mundo é uma comédia.”
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia: Luís Mouro
Tradução: Luís Nogueira
Interpretação: António Saraiva, Paulo Miranda, Fernando Landeira, Teresa Baguinho, Sara Silva, Sónia Botelho, Rafael Freire e Luís Manhita.
30 de Março:
CTB - Companhia de Teatro de Braga
O ESCARAVELHO CONTADOR
11h, Pequeno Auditório Theatro Circo
Como uma caixa dentro de uma caixa, dentro de uma caixa, dentro de uma caixa o escritor escreve as histórias que o escaravelho lhe contou e que o encenador transforma em imagens no teatro e de que por sua vez os actores são os fazedores. Assim, o livro do Pina "Histórias que me contaste tu" se transforma em teatro para os mais novos que por sua vez levarão os mais crescidos a acompanhá-los nestas histórias vivas.
Autor: Manuel António Pina
Encenação e transposição cénica: José Caldas
Cenografia e figurinos: José António Cardoso
Música: Criada colectivamente a partir da música tradicional portuguesa
Actores: Carlos Feio, Rogério Boane, Jaime Soares, Solange Sá, Teresa Chaves, Alexandre Sá.
Desenho de Luz: Fred Rompante
Centro Dramático de Évora
ALÉM AS ESTRELAS SÃO A NOSSA CASA
21h30, Sala Principal Theatro Circo
Em torno de um conjunto de textos de criação dramática de Abel Neves reunidos no livro “Além as Estrelas são a Nossa Casa”, obra que reúne trinta pequenas histórias, das quais foram seleccionados unicamente sete, que serão apresentadas neste espectáculo: “Ring the bell please”; “Electrico para o céu”; “Sempre acreditei que a claridade é a gentileza do filósofo – disse Ortega y Gasset”; “Além as Estrelas são a Nossa Casa”; “Eu se não subo ao pessegueiro, morro”; “A Marte”; e “Anda, vamos ver as montras”.
As personagens, sonhadoras de universos, vivem frequentemente no fio da navalha, divididas entre a força e a fragilidade, assumindo uma dupla existência dramatúrgica. Se parecem ter os pés bem assentes na terra, os seus pensamentos projectam-se em espaços mais abertos, mais disponíveis, em busca de harmonia e de absoluto.
Com um objectivo claro, mas muito exigente, trata-se de dar forma e conteúdo a cada história, um desafio que se coloca em toda a equipa e, em particular, aos actores por serem eles os protagonistas do processo de criação.
Texto: Abel Neves
Encenação: José Russo
Cenografia e figurinos: Cristina Cutrale
Banda sonora: Wladimiro Garrido Guerra
Iluminação: Pedro Bilou
Assistente de iluminação: Ana Vela González (estagiária no âmbito do Programa Europeu Leonardo da Vinci)
Elenco: Ana Meira, Isabel Bilou, Jorge Baião, Maria Marrafa e Rui Nuno.
Direcção de cena: Pedro Bilou
Produção: Cristina Cutrale e Pedro Bilou
Operação de luz e som: Pedro Bilou
Guarda-roupa: Vicência Moreira
Fotografia: Paulo Nuno Silva
Design gráfico: Milideias, Comunicação Visual, Ldª
Bilhetes: Matéria de Poesia: entrada livre
O Longo Sono da Heroína, Mão Grandes, Ynari e O Escaravelho Contador: 5€
Restantes peças: 10€
Grupos mínimos de 10 pessoas ou mediante apresentação do cartão jovem 20% de desconto.
Passe de 10 espectáculos: 60€