31/01/13
Oficina de Escrita
A Oficina de Escrita terá início na última semana de fevereiro.
O dia de início desta ação será confirmado brevemente.
Esta Oficina será coordenada por Abel Neves e pretende fazer com que os participantes estabeleçam uma relação mais íntima e desenvolta com a expressão escrita a partir de matizes e de enunciados escolhidos e/ou sugeridos pelo escritor e procura potenciar a capacidade de escrita dos participantes.
A participação nesta Oficina está sujeita ao pagamento de uma caução no valor de 30€ por parte de todos os participantes. O reembolso desta caução está dependente do número de faltas que cada participante der na globalidade de sessões desta ação. Na totalidade os participantes não podem faltar a mais de uma sessão da Oficina de Escrita.
+info 253 217 167
Oficina de Leitura e Interpretação
A CTB - Companhia de Teatro de Braga realiza, no dia 1 de fevereiro, a 2ª edição da Oficina de Leitura e Interpretação, na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado em Joane.
A Oficina será coordenada por Rui Madeira e será dirigida aos alunos desta escola de Vila Nova de Famalicão. Esta ação pretende melhorar a capacidade de leitura e de interpretação do texto, bem como as capacidades de comunicação a partir da verbalização da palavra.
A CTB está já a preparar mais uma edição da Oficina de Leitura e Interpretação para ser realizada muito em breve, no Theatro Circo, com o público que efetuou inscrição no site da CTB. A data desta nova ação será públicada dentro de pouco tempo.
23/01/13
Em breve - Oficina de Escrita
A CTB - Companhia de Teatro de Braga informa que estão abertas inscrições para a Oficina de Escrita que se realizará em breve.
Esta acção será coordenada por Abel Neves e pretende levar os participantes a estabelecerem uma relação mais íntima e desenvolta com a expressão escrita a partir de matizes e de enunciados escolhidos e/ou sugeridos pelos escritores, procurando potenciar a capacidade de escrita dos participantes.
21/01/13
Propostas da CTB para os próximos anos
Liberdade. Solidão. Cidadania. Viagem.
A atividade da CTB no quadriénio 2013/2016, nas áreas da
criação teatral e da formação de públicos, desenvolver-se-á a partir de três
conceitos estruturantes: Liberdade. Solidão. Cidadania.
A criação artística centrar-se-á na questão da Liberdade e da Solidão.
A formação de
públicos manter-se-á, tal como nos dois anos anteriores, sobre o signo da Cidadania, estruturada na continuação
do BragaCult - projecto em parceria para a formação de públicos, agora já sem
financiamento QREN, mas com renovada importância.
A circulação nacional e
internacional sob o signo da Viagem.
Na criação teatral a escolha dos autores e dos textos, bem
como a dramaturgia dos mesmos, assentam na reflexão sobre o indivíduo em sociedade.
A Cidade como espaço público
asfixiante e a Casa como espaço
íntimo de Liberdade. Uma e Outra num itinerário de abandono, de desistência, de
perda de dignidade. E a luta quotidiana de cada um para resistir. Com que
armas? Eis a questão.
Está na matriz do nosso projeto artístico a preocupação
recorrente de temáticas como Liberdade, Morte, Conjugalidade, Solidão e Solidariedade. Os espetáculos da CTB pretendem ser testemunho dos tempos que
vivemos, abordemos os clássicos ou os contemporâneos. E estes tempos, de guerra
declarada dos governos contra os povos, mais responsabilizam os criadores, na
busca, identificação e fixação dos sinais que vamos descortinando. Há hoje uma
preocupante e trágica desvalorização da Palavra, seja no plano político, seja
no plano ético. Coisificamos e relativizamos tudo e tornamo-nos irresponsáveis
por isso. Como a palavra, também o conceito do trágico sofreu, no decorrer dos
tempos, modificações, mas nunca nos imaginámos tão perto duma nova ideia de
tragédia. Agora mais profunda e dolorosa que interroga cada um e a que, talvez,
pela surpresa, já não saibamos responder.
Assim, a alguns espetáculos sobre estas temáticas que vêm dos
anos anteriores, como Concerto “à La
Carte”, Oresteia e Arte do Futuro/Último Acto, juntam-se
agora nestes dois próximos anos, de modo mais concreto, Conversa com o Homem Roupeiro,
de Ian McEwan; Sabe Deus Pintar o Diabo, de Abel Neves (texto inédito e
escrito para a CTB); As Orações de Mansata, de Abdula
Silai (uma co-produção no âmbito da Cena Lusófona, entre a AD - Ação para o
Desenvolvimento e Centro de Intercâmbio Teatral/Guiné Bissau, CTB, Escola da
Noite, Elinga Teatro de Luanda/Angola e Teatro Vila Velha de Salvador da Bahia/Brasil)
que integra atores portugueses, brasileiros, guineenses, angolanos e são-tomenses.
No
Alvo, de Thomas Bernhard; Uma Picasso, de Jeffrey Hatcher; e, Desaparecidos,
texto de A. Schipenko a partir de Amérika
de Kafka (uma co-produção com o grupo “Ó-Team” de Berlim em parceria com
Balhaus Ost de Berlim, Theaterhaus de Jena, Pathos Transport Theatrer de
Munique e Theaterhaus de Estugarda). E ainda a criação para a infância, Os
Músicos de Bremen, dirigido por José Caldas.
Para o segundo biénio (2015/2016) dentro da imprevisibilidade
prevista estão programadas as seguintes criações: A Oratória do Vento, de
Vergílio Alberto Vieira; Sumidouro, de Jorge Andrade (uma
co-produção CTB/Escola da Noite/Grupo TAPA de São Paulo/Brasil); As
Criadas, de Jean Genet (uma co-produção CTB/Elinga Teatro de Luanda/Angola),
a partir de um texto original de José Mena Abrantes.
Tudo isto organizado
numa espécie de Grande Circo da Vida:
Liberdade e Solidão.
Será o nosso contributo de artistas empenhados, na procura de
uma sociedade onde a dignidade humana, o respeito pelo Outro e pela diversidade
cultural, nos convoque a todos para um outro Tempo e uma nova Cidade.
Considerando os tempos difíceis que estamos a atravessar, a
CTB propõe no âmbito das novas criações uma série de espetáculos de média
dimensão, com elencos reduzidos, de modo a rentabilizar custos e a potenciar a
circulação dos mesmos, quer em território nacional quer no estrangeiro. No
entanto, manteremos em cartaz alguns espetáculos de maior dimensão, pela sua
importância e interesse dos públicos, como o caso da trilogia Oresteia e Auto da Barca do Inferno e outros que, pela sua natureza e
aceitação, continuam a fazer sentido. Valorizamos o facto de conseguirmos
manter em cartaz 3/4 das criações de anos anteriores, como exemplo do conceito
de Companhia.
Na Viagem
(nacional e internacional), valorizando a ideia que perseguimos de usar Braga e o Theatro Circo
como Lugar de Encontro entre a Europa e a Lusofonia, contaremos nestes dois
anos de trabalho com criadores de Angola, Moçambique, Brasil, Portugal, Rússia
e Alemanha. A CTB (e artistas seus) apresentar-se-á em Espanha (Galiza),
Angola, São Tomé, Guiné, Brasil, Ucrânia e Alemanha.
O programa que aqui se apresenta assume, na atual conjuntura,
dois propósitos essenciais quanto ao projecto da Companhia de Teatro de Braga:
- Manter
a preocupação na qualidade artística da criação e na formação dos públicos
- Resistir
à crise com atitude, trabalho e ideias de futuro, para uma mais qualificada
cidadania
Rui Madeira, diretor
Adiada Oficina de Leitura e Interpretação
A CTB - Companhia de Teatro de Braga informa que, foi adiada para o mês de Fevereiro, a 2ª edição da Oficina de Leitura e Interpretação que teria início no dia de hoje.
Está
ainda por definir o dia em que a Oficina se realizará, no entanto, continuam
abertas as inscrições para esta 2ª edição da Oficina de Leitura e
Interpretação.
A Oficina terá lugar no Theatro Circo e será coordenada por Ana
Bustorff, Jaime Monsanto e Rui Madeira. Trata-se de uma ação dirigida ao
público escolar que pretende melhorar a capacidade de leitura e de
interpretação do texto, bem como as capacidades de comunicação a partir da
verbalização da palavra.
17/01/13
Em breve no Theatro Circo
Conversa com o Homem Roupeiro
Em Conversa com o Homem Roupeiro estamos quase no fim ou no fim mesmo
do caminho. A disponibilidade para a Luta já terminou. A conversa inicia-se depois da batalha perdida e com o personagem
assumidamente derrotado. Exausto. Já não come, não se veste, não paga a renda,
não ousa sair… bate punhetas. É um número. Cabe num qualquer ficheiro, em
qualquer armário. Está disponível para se entregar e ser manipulado. A quem e
por quem? Ao e pelo Estado, claro!
Através dum humor requintadamente
negro, McEwan instala o personagem numa perspectiva paradigmática e perversa. A
máxima responsabilização do Estado no momento exacto em que esse mesmo Estado
se demite das suas funções perante o cidadão. O personagem/cidadão diz: estou
aqui, fiz tudo o que estava humanamente ao meu alcance para ser normal.
Acreditei no vosso discurso. Não funcionou. ok! Eu já não aguento mais. Agora a
responsabilidade é totalmente vossa. Estou consciente e disponível. Matem-me!
Não preciso da vossa liberdade, não me governo com ela, “ na verdade, lembro-me
agora de por vezes ter desejado menos liberdade. A liberdade condicional não me
paga a comida e a renda. Quero ser pequeno, não quero este barulho e estas
pessoas à minha volta. Quero estar longe disso tudo, no escuro”. Esqueçam-se de
mim.
Rui Madeira
A CTB prepara-se para estrear, Conversa com o Homem Roupeiro, de Ian McEwan.
Autor Ian McEwan | Adaptação Luísa Santos Costa | Instalação Teatral Rui Madeira, Alberto Péssimo | Figurinos Sílvia Alves | Desenho de Luz Fred Rompante | Criação de ambiente sonoro Pedro Pinto | Atores Rui Madeira, Carlos Feio | Criação gráfica Carlos Sampaio | Fotografia de cena Paulo Nogueira
14/01/13
Oficina de Leitura e Interpretação
Aceitam-se inscrições
A CTB está aceitar inscrições para a 2ª edição da Oficina de Leitura e Interpretação, que terá inicio a 21 de Janeiro de 2013.
Oficina de leitura e Interpretação - coordenada por Ana Bustorff, Jaime Monsanto e Rui Madeira, a acção direccionada ao público escolar pretende melhorar a capacidade de leitura e de interpretação do texto, bem como as capacidades de comunicação a partir da verbalização da palavra.
Auto da Barca do Inferno
Theatro Circo - Sala Principal
27 e 28 de Fevereiro - 11h00* e 15h00*
1 de Março - 15h00* e 21h30
* sessões escolares
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