29/02/16

NÃO CHORES POR MIM NUNCA... (Не плачте за мною ніколи…)

A CTB acolhe o Teatro Académico Musical e Dramático de Kherson M. Kulish com o espetáculo "Não Chores Por mim Nunca..."


22 de março | 21h30
Teatro Gil Vicente (Barcelos)

23 de março | 21h30
Theatro Circo (Braga)

Sinopse:
A ideia de traduzir a história de Matios, no palco, ocorreu quase simultaneamente a Sergiy Pavlyuk e Larysa Kadyrova. Assim nasceu um projeto coletivo do Teatro Académico Musical e Dramático de  Kherson M. Kulish (dirigido por Alexander Kniga) e o Teatro Académico Nacional de Drama (liderado por Ivan Franko). O monodrama "Não chores por mim nunca" de M. Matios foi estreado no teatro de Kherson.

A Viúva espera o seu último dia e prepara-se completamente: tudo o que você precisa já está recolhido e só pode remover as coisas de lugar para lugar, e ventilá-los periodicamente para não ficaram cobertos de poeira. A artista nacional da Ucrânia Larysa Kadyrova, no papel de Baba Justina, comunica com o público no corredor, falando-lhes dos seus vizinhos, fornecendo diretrizes para as crianças. Para ela, a morte  é uma continuação da vida, a essência, em que todos são iguais, ricos e pobres. A atriz, aborda o público observando-o sabiamente "que o tipo de vida humana, é tipo da sua morte". 

nome da companhia Teatro Académico Musical e Dramático de Kherson M. Kulish (Kherson Regional Academic Music Drama Theatre named by Mykola Kulish) | diretor artístico Oleksandr Knigaautor | nome original do espetáculo Не плачте за мною ніколи… | autor Mariya Matios | diretor da peça Sergiy Pavluk | elenco Larysa Kadyrova | duração 1h10m

AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE

    
8 e 9 de março | 11h00 | 15h00 | 21h30
10 de março | 11h00| 15h00
sala principal do Theatro Circo

Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão… têm entrada direta no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão diretamente para o Inferno? E a pé, de pulo ou voo?
Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos?
Uma revisão da CTB, em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral.
Um espetáculo sobre a nossa memória identitária.
 Rui Madeira

autor Gil Vicente | encenação Rui Madeira | elenco Alexandre SáAndré LairesCarlos Feio, Jaime SoaresRogério BoaneSolange Sá, Thamara Thais | figurinos Sílvia Alves | desenho de luz Fred Rompante | espaço cénico Rui Madeira | desenho de som Pedro Pinto | fotografia Manuel CorreiaPaulo Nogueira | design gráfico Carlos Sampaio 
M/6 | 75'

As sessões escolares requerem marcação prévia
Bilhetes: 4 € (grupos superiores a 10) | 5 € (protocolos, reformados e estudantes) | 10 € (normal)
Por cada 10 alunos a CTB oferece um ingresso a um acompanhante.



  

24/02/16

A CTB acolhe A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra com o espetáculo "Auto dos Físicos":


1 e 2 de março | 15h00 e 21h30
sala principal do Theatro Circo


Escrito e representado pela primeira vez entre 1512 e 1524, o Auto dos Físicos encerra o livro das farsas na "Copilaçam" de 1562, mas viria a ser excluído pela censura da Inquisição, na edição de 1586.
Acredita-se, pelo tom chocarreiro e pelo burlesco que a caracterizam, que foi representada em época de Carnaval. Um padre "morre" de um amor não correspondido e quatro médicos (os "físicos") visitam-no à vez, sugerindo estapafúrdios remédios. Brásia Dias, a parente que primeiro o tenta ajudar, um moço transformado em (fraco) alcoviteiro e um padre confessor que compreende "bem demais" o sofrimento do seu colega completam o leque de personagens desta divertida farsa, rematada por uma "ensalada" vicentina, com referências e citações de outras peças do autor e a elementos do cancioneiro tradicional.
A peça apresenta caricaturas de pessoas concretas - os quatro físicos correspondem a pessoas que realmente existiam e que o público facilmente reconhecia - mas é, também, como quase toda a obra de Vicente, um retrato da corte, da Igreja e da sociedade portuguesa do século XVI em Portugal.

(A Escola da Noite, texto de apresentação do espetáculo)