14/02/17

Sobre o Amor

Um olhar diferente sobre o Amor...
Amanhã, dia 15, estreia no Porto (Casa das Artes, às 21h30) As Criadas. Uma co-produção Companhia de Teatro de Braga / Seiva Trupe - Teatro Vivo sobre o texto de Jean Genet.
genetialidade 
Como numa matrioska o texto dentro do texto dentro do testo, como numa história que se repete sem fim como duas irmãs devotas e humildes como numa cebola que se descasca como numa vida que se vive como o prazer de um serial killer como duas criadas que vestem gestos da patroa como que adrenalina que se experimenta como duas irmãs que treinam o ódio para atingir o indizível como numa aliança de sangue como num terço que se reza sem fim como que em voz baixa como duas irmãs curvadas como o cuspo que nos sai da boca como o escarro que se engole e nos aperta a goela como se vive a Liberdade como o suor duma penetração anal como um ranger de dentes num silêncio de gelo como um pedaço de carne que sai quente do forno e como entra à força na boca do corpo como se maquilha a Solidão como dois corpos se combatem como duas bocas se abrem como duas bocas se fecham como o tempo do silêncio como quando nada se escuta como a palavra: AMOR! (Rui Madeira, encenador)
15 (Estreia no Porto) de Fevereiro | 21H30 | Casa das Artes | Porto
17 e 18 de Fevereiro | 21h30 | Casa das Artes | Porto
19 de Fevereiro | 16H00 | Casa das Artes | Porto

FICHA ARTÍSTICA 
dramaturgia e encenação Rui Madeira
tradução Rui Madeira, Eduardo Tolentino de Araújo
cenografia Acácio de Carvalho
figurinos Manuela Bronze
assistente de encenação Eduarda Filipa
desenho de luz Nilton Teixeira
elenco Mariana Reis, Sílvia Brito, Solange Sá
Mariana Reis (Madame) e Sílvia Brito (Clara Lemercier) - Fotografia: Paulo Nogueira

01/02/17

CTB celebra Dia Europeu do Teatro para a Tolerância


Hoje, dia 1 de Fevereiro, é assinalado o Dia Europeu do Teatro para a Tolerância.

A Companhia de Teatro de Braga (CTB) e o Theatro Circo juntam-se a cerca de 1000 teatros e salas de espectáculos europeus que, neste dia, celebram esta iniciativa, fundada pelo dramaturgo e encenador austríaco Markus Kupferblum.

A CTB centrou, entre 2013 e 2016 [e prolonga em 2017, por razões de política cultural nacional], a sua criação artística na questão da Liberdade e Solidão (a memória e a qualidade da nossa democracia). Assim, faz ainda mais sentido a leitura, antes de Ainda o Último Judeu e os Outros, de um memorando que apela aos valores europeus da “liberdade, paz social, abertura, curiosidade e humanidade”.