18/10/12

Auto da Barca do Inferno em digressão

 
 
 
 
Companhia de Teatro de Braga leva “Auto da Barca do Inferno” a Évora e a Santiago de Compostela, após a digressão o espectáculo volta ao Theatro Circo.

A CTB - Companhia de Teatro de Braga vai iniciar uma digressão com o Auto mais significativo da chamada trilogia das Barcas, de Gil Vicente, e Évora é o destino da primeira paragem. Agendada já para 26 de Outubro, dia em que o Teatro Garcia de Resende acolhe duas sessões, uma às 15h e outra às 21h30, a apresentação acontece no âmbito da “CULTURBE – Braga, Coimbra e Évora”, uma rede co-financiada pelo QREN. Também para a Galiza estão marcadas duas sessões de “Auto da Barca do Inferno”, mas neste caso a acontecerem em dias diferentes. O Salón Teatro de Santiago de Compostela, em Espanha, recebe a encenação de Rui Madeira nos dias 2 e 3 de Novembro, às 20h30.
No regresso a Braga, a CTB apresenta no Theatro Circo o clássico de Gil Vicente e ainda a farsa de costumes de Almeida Garrett, “Falar Verdade a Mentir”. As duas peças estarão em cena de 6 a 8 de Novembro em horários alternados e salas diferentes. “Auto da Barca do Inferno” sobe ao palco da Sala Principal no dia 6 às 15h, no dia 7 às 11h e no dia 8, em dose dupla, às 15h e às 21h30, enquanto que “Falar Verdade a Mentir” estará em cena no Pequeno Auditório, nos dias 6 e 8 às 11h e no dia 7 às 15h. Com as sessões diurnas a decorrer em particular para o público escolar, mediante marcação prévia, a sessão nocturna está aberta ao público em geral.

 
Auto da Barca do Inferno (M/6)
Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão…. têm entrada directa no paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão directamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos?
Uma revisão da CTB em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral. Um espectáculo sobre a nossa memória identitária.
Rui Madeira
 
Autor: Gil Vicente | Encenador: Rui Madeira | Elenco: Alexandre Sá, André Laires, Carlos Feio, Giovana Sgarbi, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá | Figurinos: Sílvia Alves | Espaço cénico: Rui Madeira | Desenho de som: Pedro Pinto | Desenho de luz: Fred Rompante | Fotografia: Manuel Correia, Paulo Nogueira
 
Falar Verdade a Mentir (M/12)
Com “Falar Verdade a Mentir” podemos observar, num ritmo de comédia e com humor corrosivo, como a natureza do discurso se cruza entre o passado, a falsa moral, a aparência e o novo olhar dos tempos e das desilusões do Presente, consoante os personagens em jogo. A luta do Autor romântico, pela revolução nas Letras, no Teatro Português e, porque não dizê-lo, na Política nacional.
“Falar Verdade a Mentir” é um divertimento teatral num espaço/tempo de debate e experimentação.
Rui Madeira
 
Autor: Almeida Garrett | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Elenco: André Laires, Carlos Feio, Giovana Sgarbi, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá | Cenografia: Carlos Sampaio, Rui Madeira | Figurinos: Sílvia Alves | Criação vídeo: Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís Lopes | Design gráfico: Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo Nogueira

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