A CTB – Companhia de Teatro de Braga e o Theatro Circo apresentam, no âmbito do projecto BragaCult, a sessão pública de encerramento da Oficina de Escrita e o lançamento do último número da Revista Galega de Teatro, no próximo dia 11 de Abril, às 21h30, no Salão Nobre. Este número da RGT inclui a edição inédita em português da peça “Nunca estive em Bagdad” do dramaturgo, romancista e também orientador da Oficina de Escrita, Abel Neves.
06/04/11
Oficina de Escrita e Revista Galega de Teatro apresentam-se no Theatro Circo
A CTB – Companhia de Teatro de Braga e o Theatro Circo apresentam, no âmbito do projecto BragaCult, a sessão pública de encerramento da Oficina de Escrita e o lançamento do último número da Revista Galega de Teatro, no próximo dia 11 de Abril, às 21h30, no Salão Nobre. Este número da RGT inclui a edição inédita em português da peça “Nunca estive em Bagdad” do dramaturgo, romancista e também orientador da Oficina de Escrita, Abel Neves.
Desenvolvida no âmbito do BragaCult - projecto da responsabilidade da CTB realizado no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga -, a Oficina de Escrita procurou oferecer uma sensibilização contínua à prática da escrita e, no seu particular, da escrita para o teatro, lugar excelente para o re-conhecimento do mundo. Partindo do poema “O Cão Fiel” de Joaquim Namorado, os participantes foram desafiados a fazer escolhas diante do mundo e da página, a criarem textos dramáticos. São esses trabalhos da autoria de Ana Arqueiro, Ana Catarina Alves, Ana Maria Pinto, Deolinda Mendes, José Augusto Ribeiro, Nuno Manuel Carvalho e Tânia Sofia Azevedo que serão apresentados em colaboração com elementos da Comunidade de Leitura Dramática, acção também do projecto BragaCult.
Após este acto seguir-se-á a apresentação da Revista Galega de Teatro, uma publicação de carácter trimestral especializada em artes cénicas que no seu número 65, correspondente ao inverno 2010-2011, publica a peça “Nunca estive em Bagdad”, aproximando-se assim ainda mais da dramaturgia portuguesa, reforçando a aposta no intercâmbio com o mundo da lusofonia.
Editada pela Associação Cultural “Entre Bambalinas”, a Revista Galega de Teatro existe desde 1983 (embora façam parte do seu percurso nomes diferentes como título) e surgiu na Corunha com o objectivo de divulgar informação teatral por todo o país, empregando como línguas o galego e o português.
Na apresentação estarão presentes Antón Lamapereira (director da RGT), Vanessa Sotelo (membro da redacção da RGT), António Augusto Barros e Pedro Rodrigues (SETE PALCOS / Cena Lusófona) e Abel Neves (dramaturgo, autor de "Nunca estive em Bagdad”).
Abel Neves é um dramaturgo e romancista português com mais de 25 peças teatrais publicadas e encenadas, dentro das quais “Jardim Suspenso”, contemplada em 2009 com o Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva. Para além do teatro, é autor ainda de sete romances, ao que junta a edição de poesia e ensaios.
A obra “Nunca estive em Bagdad”, da sua autoria, está já traduzida em Alemão, Árabe, Castelhano, Francês, Húngaro, Inglês, Polaco e Romeno. Transporta-nos para um universo íntimo de duas pessoas, um casal, onde o quotidiano se desenrola numa normalidade que contrasta apenas com um elemento alheio aos interesses comuns: um ecrã de televisão. Embora já tenha sido apresentada em Portugal (Beja), Espanha, Bélgica e Luxemburgo e também já tenha contado com leituras encenadas e públicas em França, Escócia, Alemanha, Hungria e Polónia, a peça ainda não tinha sido editada em Português.
O número 65 da RGT integra, além da peça portuguesa, o trabalho sobre manipulação de objectos elaborado por Rene Baker, o artigo de Manuel Lourenzo sobre Luís Seoane e o trabalho de Xosé Manuel Pazos sobre o XXV aniversário da companhia asturiana Teatro del Norte. Na secção “Temas”, destaque para o artigo de Manuel Vieites sobre Companhias Residentes e as reflexões de Afonso Becerra sobre o poder dos grandes nomes nas artes cénicas. O espaço “Dança” é preenchido pela entrevista à directora do Centro Coreográfico Galego (Mercedes Soarez), enquanto a “Entrevista” é dedicada a Blanca Cendán, directora do Centro Dramático Galego. Para além das habituais páginas reservadas aos “Festivais” e “Livros”, este número dá especial destaque ao tema “em memória”, dedicado a Suso Diaz, actor e cenógrafo do Sarabela Teatro recentemente desaparecido. A secção “Espectáculos” inclui as críticas a “In”, da Elefante Elegante e “Life is a paripé”, da Obras Públicas.
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