30/03/12

Em contagem decrescente para a estreia



Falar Verdade a Mentir
de Almeida Garrett

A CTB – Companhia de Teatro de Braga dá continuidade à senda dos últimos anos e leva à cena mais um espectáculo dirigido aos jovens públicos: “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett, com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, tem estreia marcada para Abril, no Theatro Circo.

Num ritmo de comédia e com humor corrosivo, esta peça é mais um momento na vontade de possibilitar aos futuros públicos a aproximação a um autor fundamental da nossa cultura e cuja obra integra o Programa curricular da disciplina de Língua Portuguesa.

Escrita em 1845, esta farsa de costumes mantêm uma surpreendente actualidade e mostra-nos um “retrato fiel” da nossa idiossincrasia e do nosso viver colectivo.

Com Falar Verdade a Mentir a CTB pega num texto de um autor maior. João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett (Porto, 1799 — Lisboa, 1854), escritor, dramaturgo, jornalista, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português, foi o grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português. Garrett é um exemplo de aliança inseparável entre o homem político e o escritor, o cidadão e o poeta, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.

O espectáculo será apresentado no Pequeno Auditório de 10 a 13 de Abril, às 11h e às 15h, em sessões escolares mediante marcação prévia, e de 10 a 12 de Abril, às 21h30.


Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo 10 pessoas)
M/12

27/03/12

Último Acto
de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira
Últimas sessões: até 30 de Março – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo


48. O artista começa a humilhar-se: perante o patrão (o estado), perante o senhorio, perante o público... E mesmo quando o seu rendimento mensal tarda a vir, ele não abandona nunca o seu espírito de subserviência. Ao sucumbir a essa prática, alguns há que conseguem ter lucro, o que faz com que - seguros dos seus rendimentos chorudos – comecem, pelo seu turno, a humilhar os restantes. Não me enquadro neste grupo. Sem sombra de dúvida que dele me encontro bem distante, pois apenas tento subsistir.
A Arte do Futuro/Último Acto - Alexej Schipenko, Anna Langhoff

22/03/12

DIA MUNDIAL DO TEATRO


                                Fonte do Ídolo - Sessão de Fevereiro                           Último Acto
     
A CTB – Companhia de Teatro de Braga comemora o Dia Mundial do Teatro com obra da Grécia antiga e espectáculo do século XXI.
A comemoração inicia-se no dia 26 de Março, véspera da data oficial, na Fonte do Ídolo, com a leitura de “Electra”, de Sófocles, pela Comunidade de Leitura Dramática do BragaCult, projecto este da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este. A sessão marcada para as 21h30 tem entrada livre. “Electra” é uma das obras que integra o Ciclo de Leituras Públicas de Textos Dramáticos da Cultura Clássica Grega que a CTB está a desenvolver como preparação para a apresentação da trilogia “Oresteia”, escrita por um dos grandes representantes do teatro grego: Ésquilo.
Da tragédia grega, a CTB passa para a contemporaneidade e com “Último Acto” celebra, no dia 27 de Março, o Dia Mundial do Teatro. Criado em 2006 e reconstruído em 2011, o espectáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira, apresenta um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro. A peça, já apresentada em Coimbra, Covilhã e São Paulo (Brasil), está em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo até dia 30 de Março, às 21h30.
O espectáculo reúne os textos “Último Acto”, de Anna Langhoff (Berlim, 1965), e “A Arte do Futuro”, de Alexej Schipenko (Sebastopol, Ucrânia, 1961), ambos radicados na Alemanha. Com Carlos Feio, Solange Sá, Rogério Boane, André Laires, Frederico Bustorff Madeira e Vicente Magalhães no elenco, a peça tem tradução de Helena Guimarães e Regina Guimarães, desenho de luz Fred Rompante, ambiente sonoro de Luís Lopes, criação vídeo de Frederico Bustorff Madeira e fotografia de Paulo Nogueira.

20/03/12

Último Acto
de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira
20 a 23 | 27 a 30 de Março – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo

46. Mas o papel verdadeiramente principal na arte do futuro cabe ao DINHEIRO e a todas as consequências associadas a essa coisa. A chantagem existencial que esse metal frio exerce sobre o ser humano de sangue quente arrasta a arte para o mercado, mais precisamente, para a sarjeta. E, ao tornar-se produto, a arte perde a sua independência, se bem que, pela sua própria natureza, ela não possa ser nem escrava nem mentira, pois a arte é o desnudamento da verdade através da liberdade.
A Arte do Futuro/Último Acto - Alexej Schipenko, Anna Langhoff 

19/03/12

"Electra" de Sófocles pela voz da Comunidade de Leitura Dramática na Fonte do Ídolo



Comunidade de Leitura Dramática – Projecto BragaCult
Leitura pública da tragédia grega: “Electra” de Sófocles
26 de Março, 21h30
Fonte do Ídolo, Braga
Entrada livre

É já no próximo dia 26 de Março (segunda-feira) que a Comunidade de Leitura Dramática volta à Fonte do Ídolo para mais uma sessão do Ciclo de Leituras de textos dramáticos sobre a Cultura Clássica Grega. Dinamizada no âmbito do projecto BragaCult, da responsabilidade da CTB – Companhia de Teatro de Braga, a sessão deste mês é dedicada a “Electra”, a obra de Sófocles.

Realizado em colaboração com o Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga e o Theatro Circo, o Ciclo decorre às 21h30 com entrada livre. Um momento privilegiado para visitar o santuário rupestre edificado no século I d.C. e conhecer ou relembrar um grande clássico escrito por um importante dramaturgo, considerado um dos grandes representantes do teatro grego antigo, a par de Eurípides e Ésquilo.
Das 123 peças dramáticas escritas por Sófocles apenas se conservaram sete: “Ájax”, “Édipo Rei”, “Édito em Colono”, “Antígona”, “Traquínias”, “Filoctetes” e “Electra”. Personagem lendária, Electra era filha de Agamémnon e Clitemnestra, irmã de Ifigénia – personagem principal da obra de Eurípides, “Ifigénia em Áulis”, apresentada na primeira sessão que teve lugar em Fevereiro – e de Orestes. Electra salvou a vida do irmão das mãos da mãe, que já tinha assassinado Agamémnon, e ajudou-o a vingar-se dela e do amante desta.

O ciclo prossegue a 16 de Abril com “Coéforas” de Ésquilo; a 30 de Abril com mais um clássico de Sófocles: “Filoctetes; e termina a 28 de Maio com “Troilus e Créssida” de Shakespeare.


BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

13/03/12


20 a 23 | 27 a 30 de Março – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo de Braga

A CTB - Companhia de Teatro de Braga vai repor o espectáculo “Último Acto” de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira, no Theatro Circo, de 20 a 23 e de 27 a 30 de Março, às 21h30. Com este trabalho a CTB mantém e aprofunda a “discussão” por dentro do Teatro, da estrutura teatral, nas suas relações internas de poder e na sua constante busca de outras imagéticas. Nesta peça o espaço de representação é invertido, o público assume o papel de actor e o palco, enquanto os actores ocupam a plateia. Este é um espectáculo de “não teatro” que explora a noção de tempo teatral e procura o “confronto” com os espectadores numa perspectiva de o “desinstalar” da sua comodidade.


Sinopse:
“Último Acto”, de Anna Langhoff, foi representado pela primeira vez no Teatro Gorki, dirigido pela autora. Trata-se de uma peça que decorre durante um ensaio, próximo da estreia, a partir do momento em que o encenador é “visitado” pelo escritor/dramaturgo. Este deseja que aquele escolha dirigir um texto seu. Um retrato cruel e cómico sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais e o entendimento ou desconhecimento que delas fazemos.
“Último Acto” é completado por “A Arte do Futuro”, de Alexej Schipenko, um texto onde também se fala de arte, de deus, da morte, do mundo, dos nossos desejos e medos.

Um espectáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira | Assistentes Carlos Feio e André Laires | Com Carlos Feio, Solange Sá, Rogério Boane, André Laires, Frederico Bustorff Madeira e Vicente Magalhães | Tradução Helena Guimarães e Regina Guimarães | Desenho de luz Fred Rompante | Ambiente sonoro Luís Lopes | Criação vídeo Frederico Bustorff Madeira | Criação gráfica Carlos Sampaio | Fotografia Paulo Nogueira

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo 10 pessoas)
M/16

09/03/12

110ª Produção: "Falar Verdade a Mentir"


Como já divulgado, a CTB está a preparar uma nova produção. "Falar Verdade a Mentir", de Almeida Garrett, com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, estreia em Abril e estará em cena no Pequeno Auditório do Theatro Circo. O espectáculo dirigido sobretudo para a comunidade escolar terá também sessões abertas ao público em geral. As datas já disponíveis para reservas são as seguintes:

Dias: 10, 11 e 12 de Abril: 11h* + 15h* + 21h30
Dia: 13 de Abril: 11h* + 15h*

* sessões escolares, mediante marcação.

As consultas de datas e reservas deverão ser efectuadas através do número de telefone 253 217 167.

Bilhetes: 10€ | 5€ (estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo 10 pessoas) | M/12

07/03/12

Último Acto
de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira
20 a 23 | 27 a 30 de Março – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo


5. A arte não está a morrer, nem está em crise. Apenas se transforma. „Muda de forma“, literalmente. Esta transformação, uma „mudança para melhor“, não pressupõe a existência de quaisquer categorias classificativas e consuma-se sem avaliação prévia.
A Arte do Futuro/Último Acto - Alexej Schipenko, Anna Langhoff

06/03/12

Companhia de Teatro de Braga prepara “Falar Verdade a Mentir”



A Companhia de Teatro de Braga procura, uma vez mais, corresponder aos interesses da Comunidade Escolar e vai produzir um dos textos sugeridos pelo Programa de Língua Portuguesa para o 8.º Ano de escolaridade: “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett.

A 110.ª produção tem estreia marcada para Abril e, apesar de concebida a pensar em alunos e professores, terá também sessões abertas a toda a comunidade. Escrita em 1845, a acção desta comédia desenrola-se em Lisboa, no século XIX, e ridiculariza a sociedade burguesa da altura.

João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett (Porto, 1799 - Lisboa, 1854), um dos grandes vultos da literatura nacional do período romântico, é provavelmente o escritor português mais completo de todo o século XIX, deixou-nos obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, e inovou a escrita e a composição de cada um destes géneros literários.