Anita, ou a alma Supersónica, seriamente capaz de implod...
30/11/12
Senhora Rasch, ou a Rápida, que com uma original pontualidade ritmada pela vitalidade dos sentidos, sobrevive, assimétrica, para si mesma, pensamento após pensamento, acto após acto.
Anita, ou a alma Supersónica, seriamente capaz de implod...
Anita, ou a alma Supersónica, seriamente capaz de implod...
ir o reforçado palco principal do histórico Theatro Circo. É neste contexto de instintos e catástrofes naturais que surge, camuflado, o inevitável papel do assistente de encenação: presenciar a natureza irrequietamente sensitiva da mãe e a objectividade sapiente do pai.
Frederico Bustorff Madeira, assistente de encenação de Rui Madeira em CONCERTO "À LA CARTE"
23/11/12
Para os mais pequenos
5 e 6 de Dezembro – 9h30, 11h00, 15h00
7 de Dezembro – 9h30, 11h00
Pequeno Auditório do Theatro Circo
(sessões escolares, mediante marcação)
7 de Dezembro – 9h30, 11h00
Pequeno Auditório do Theatro Circo
(sessões escolares, mediante marcação)
A
CTB – Companhia de Teatro de Braga vai repor, no Pequeno Auditório do Theatro
Circo, a peça infantil “O Escaravelho Contador” de Manuel
António Pina, jornalista, cronista, escritor de livros infantis, mas
sobretudo um enorme poeta da língua portuguesa, Prémio Camões 2011, falecido em
Outubro passado. O espectáculo estará em cena em Dezembro, nos dias 5 e 6, às
9h30, às 11h00 e às 15h00; e no dia 7, às 9h30 e às 11h00, em sessões escolares
mediante marcação prévia.
“O Escaravelho Contador” tem
encenação e transposição cénica de José Caldas, encenador, dramaturgo, actor,
professor de teatro, com mais de três décadas de carreira dedicadas quase em
exclusivo ao público jovem; e interpretação de André Laires, Carlos Feios,
Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá e Tatiana Mendes.
A peça, criada a partir da obra
“Histórias que me contaste tu”, leva à cena um conjunto de contos relatados por
um exímio contador de histórias: um pequeno insecto, muito simpático e
divertido.
Sinopse:
“Como uma caixa dentro de uma caixa, dentro
de uma caixa, dentro de uma caixa o escritor escreve as histórias que o
escaravelho por sua vez lhe contou a ele e que o encenador transforma em
imagens no teatro e que por sua vez os actores são os fazedores. Assim, o livro
do Pina "Histórias que me contaste tu" se transforma em teatro para
os mais novos que por sua vez levarão os mais crescidos a acompanhá-los nestas
histórias vivas.”
José Caldas
Autor: Manuel
António Pina | Encenação e transposição cénica: José Caldas |
Cenografia e figurinos: José
António Cardoso | Actores: André Laires, Carlos Feio, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá, Tatiana Mendes |
Desenho de luz: Fred
Rompante | Fotografia: Manuel
Correia, Paulo
Nogueira | Grafismo: Carlos
Sampaio, José
António Cardoso | Música criada colectivamente a partir de
música tradicional portuguesa
Bilhetes: 10€ (adultos) | 5€
(crianças, estudantes, reformados e protocolos) | 4€ (grupos - mínimo de 10
pessoas)
M/4
21/11/12
“Falar Verdade a Mentir” integra programação do “Serões Na Serra”
A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta na
próxima sexta-feira, dia 23, o espectáculo “Falar Verdade a Mentir” de Almeida
Garrett, com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, em Campo
Benfeito, Castro Daire. Inserida na programação do “Serões Na Serra”, o Teatro
do Montemuro acolhe no Espaço Montemuro, às 21h00, a comédia de costumes que
ridiculariza a sociedade do século XIX e que ainda hoje conserva o seu humor
refinado. Tendo como pano de fundo a cidade de Lisboa, “Falar Verdade a Mentir”
narra a história de um peralta, interesseiro e mentiroso compulsivo, Duarte,
cujo vício põe em causa não só o seu casamento com Amália, como o da criada
desta, Joaquina, com José Félix.
Falar Verdade a Mentir (M/12)
Com “Falar Verdade a Mentir” podemos observar, num
ritmo de comédia e com humor corrosivo, como a natureza do discurso se cruza
entre o passado, a falsa moral, a aparência e o novo olhar dos tempos e das
desilusões do Presente, consoante os personagens em jogo. A luta do Autor
romântico, pela revolução nas Letras, no Teatro Português e, porque não
dizê-lo, na Política nacional.
“Falar Verdade a Mentir” é um divertimento teatral num
espaço/tempo de debate e experimentação.
Rui Madeira
Autor: Almeida
Garrett | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Elenco: André
Laires, Carlos Feio, Giovana Sgarbi, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá
| Cenografia: Carlos Sampaio, Rui Madeira | Figurinos: Sílvia Alves
| Criação vídeo: Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís
Lopes | Design gráfico: Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo
Nogueira
16/11/12
Ana Bustorff no Theatro Circo com CONCERTO "À LA CARTE"
Concerto “à la carte”
de Franz Xaver Kroetz
Sala Principal do
Theatro Circo
Concerto “à la carte” da Companhia de Teatro de Braga volta
à Sala Principal do Theatro Circo nos dias 4 e 5 de Dezembro, às 21h30.
Da autoria de Franz Xaver Kroetz, o
espectáculo é um monólogo que se distingue pela dificuldade do realismo teatral
e do confronto com a solidão que caracteriza a obra do autor alemão. Com
encenação de Rui Madeira, Concerto
“à la carte” é uma comédia social ao contrário, um espectáculo de
compromisso, de postura artística e ética sobre o nosso tempo, interpretado
numa grande performance por Ana Bustorff.
Marcado pela solidão e pelo silêncio,
este monólogo sem palavras apresenta-nos a vida da Sr.ª Rasch, uma mulher
solitária, perfeccionista e com uma vida pautada por rotinas, gestos, hábitos e
manias, uma senhora igual a tantas que moram no apartamento ao lado, que se
cruzam connosco no supermercado, a quem olhamos sem ver e que morrem sem
sabermos e sem elas mesmas darem por isso.
Ana Bustorff regressa assim ao Theatro
Circo com a 100.ª produção da CTB, companhia da qual foi co-fundadora, estreada
em 2009 e levada à cena em vários palcos nacionais - Castro Daire, Porto,
Santarém, Almada, Aveiro, Coimbra, Viseu – e internacionais - Cagliari
(Itália), Ourense e Santiago de Compostela (Espanha). Recordamos que a actriz
participou na mais recente encenação da CTB, “Oresteia”, de Ésquilo, como
Clitemnestra, e no panorama televisivo integrou o elenco da nona série de
“Morangos com Açúcar”, tendo interpretado o papel da professora Luísa, mãe de
Ana Rita, Teresa e Tiago.
“É
preciso estar satisfeito. A insatisfação é uma doença.”
Ana
Bustorff volta à Companhia para uma grande performance.
Um
texto único para uma actriz única.
Um
espectáculo construído em partitura de silêncios.
O
teatro já passou e a Vida é vivida tal qual é.
Há
ecos e silêncios que a Vida produz: são a música do tempo e do lugar.
Habitamos
e vivemos, cada vez mais, um mundo que é só nosso.
Livres
e prisioneiros das nossas cabeças. Agimos. Organizamos e reorganizamos um Caos.
Reconstituímo-nos
no Silêncio.
Autor
Franz Xaver Kroetz | Tradução Maria Adélia Silva Melo |
Interpretação Ana Bustorff | Encenação Rui Madeira | Assistentes
de encenação Frederico Bustorff Madeira, Solange Sá | Cenografia Carlos
Sampaio | Figurinos Sílvia Alves | Desenho de luz Fred Rompante
| Desenho de som Pedro Pinto | Fotografia de cena Paulo Nogueira
| M/12
Bilhetes: 12€ | 6€ (estudantes, reformados e
protocolos) | 5€ (grupos mínimo – 10 pessoas)
13/11/12
Comunicado
Em meados de Junho, o ex-Secretário de Estado da Cultura prometeu, na Assembleia da República e à comunicação social, que os concursos para apoio à criação artística nos próximos anos abririam até ao final de Setembro. Tal não aconteceu. A única coisa que saiu foi um comunicado lacónico da Direcção-Geral das Artes, recentemente retirado do site da instituição, dizendo que estavam a aguardar autorização das Finanças.
O Secretário de Estado da Cultura foi entretanto substituído, mas continua a não haver qualquer indicação sobre a abertura destes concursos. O novo titular da pasta não fez sequer qualquer declaração sobre a situação do sector.
O que significa que todas as estruturas de criação artística que são financiadas pelo Estado estão neste momento sem saber com o que podem contar para daqui a pouco mais de mês e meio. Estão impedidas de planificar a sua actividade e de concorrer a outros apoios, sem saber se podem manter os vínculos com os seus trabalhadores, sem saber se podem continuar a existir.
Como se isto não bastasse, surgiu entretanto um problema adicional. A DGArtes começou em Outubro a falhar os pagamentos contratualizados para este ano. As prestações relativas ao financiamento de 2012 previstas para o mês passado não foram pagas e a justificação que é dada é a mesma: aguarda autorização das Finanças.
Por causa disto, as companhias estão impedidas de honrar os compromissos com os seus trabalhadores, com fornedores e com o próprio Estado (impostos, segurança social, etc.). Em alguns casos, nomeadamente no que diz respeito a projectos comunitários, arriscam mesmo perder milhares de Euros por incapacidade de liquidar dentro dos prazos previstos despesas que seriam co-financiadas.
Mais uma vez se comprova que, para este Governo, os contratos assinados com os agentes culturais não são para levar a sério. O facto de não serem respeitados não merece sequer uma palavra das instituições (neste caso a Direção Geral das Artes) que teriam a obrigação de os executar – limitam-se, quando questionados, a descartar responsabilidades para o Ministério das Finanças.
Acontece que nos disseram que a cultura dependia directamente do Primeiro-Ministro.
É por isso a ele que exigimos:
- a regularização imediata das prestações relativas aos apoios de 2012, nos termos contratualizados;
- uma informação clara, com indicação de prazos e orçamentos, quanto à abertura dos concursos para apoio às artes nos próximos anos, como decorre do Decreto-Lei 196/2008, de 6 de Outubro.
Só assim se conseguirá evitar a desagregação completa do tecido cultural em Portugal, o encerramento de dezenas de estruturas profissionais por todo o país e o despedimento de centenas de trabalhadores.
13 de Novembro de 2012
A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra
ACERT
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
BAAL 17
Centro Dramático de Évora
Companhia de Teatro de Braga
F.C. Produções Teatrais
Jangada – Cooperativa de Teatro Profissional
Lendias d’Encantar
MARIONET
O Teatrão
Peripécia Teatro
Seiva Trupe – Teatro Vivo
Teatro Art’Imagem
Teatro das Beiras
Teatro do Montemuro
Teatro Extremo
Teatro Fórum de Moura
ACERT
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
BAAL 17
Centro Dramático de Évora
Companhia de Teatro de Braga
F.C. Produções Teatrais
Jangada – Cooperativa de Teatro Profissional
Lendias d’Encantar
MARIONET
O Teatrão
Peripécia Teatro
Seiva Trupe – Teatro Vivo
Teatro Art’Imagem
Teatro das Beiras
Teatro do Montemuro
Teatro Extremo
Teatro Fórum de Moura
(lista de subscritores actualizada às 23h23)
A não perder
Hoje, às 21h30, na Sala Principal do Theatro Circo
O PROFISSIONAL
uma co–produção Companhia de Teatro de Braga e Centro Dramático Galego
"Você não sabe quem eu sou?" Com estas palavras Luka Laban, "o profissional", entra no escritório e na vida de Teodoro Teja Kraj, um antigo militante da oposição ao regime do Marechal Tito convertido agora em gerente de uma cambaleante editora à beira da falência comercial.
Durante duas décadas, Luka, polícia da brigada desaparecida política, teve a missão de vigiar o ex-revolucionário, gravando e transcrevendo as suas conversas e recolhendo as lembranças fetiche que o jovem deixava pelo caminho.
Com esta enigmática exposição inicial, Kovacevic apresenta uma divertida e emocionante metáfora das grandes ambiguidades e contradições da Jugoslávia comunista e da história recente da nova Sérvia.
Autoria: Dusan Kovacevic Adaptação e encenação: Manuel Guede Oliva A partir da tradução de Vladimir André Cejovic e Anne Renoue Elenco: Ernesto Chao, Miguel Pernas, Rebeca Montero e Rodrigo Roel Cenografia: Arquitecto José Carvalho Araújo Figurinos: María Negreira Desenho de Luz: Juanjo Amado Criação Vídeo: Hugo Carvalho Araújo Espaço Sonoro: Manuel Guede Oliva e Pedro Pinto Fotografia: Miguel Fernández Assistente de Encenação: Inma Antonio Souto
M16 | 8€
09/11/12
Digressão
Companhia de Teatro de Braga em Faro e
Castro Daire
A CTB – Companhia de Teatro de Braga
continua em digressão, agora com os espectáculos “Último Acto” e “Falar Verdade
a Mentir”.
Nos dias 16 e 17 de Novembro, a CTB
estará em Faro para apresentar o espectáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko
e Rui Madeira, “Último Acto”. A peça composta pelo texto homónimo de Anna
Langhoff e que integra também o texto “A Arte do Futuro” de Alexej Schipenko
será apresentada no Teatro Lethes, às 21h30.
Diferente das demais produções,
“Último Acto” apresenta-nos um retrato cruel e cómico sobre as relações de
poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais,
onde o público é parte implicada e assume o papel de actor da história.
As apresentações realizam-se no âmbito
da Rede CULTURBE - um projecto que reúne Braga, Coimbra e Évora, sob a
organização da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve.
Já no dia 23 de Novembro é a vez de
Campo Benfeito, Castro Daire,
acolher “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett, com encenação e
dramaturgia de Rui Madeira. Inserida na programação do “Serões Na Serra”, o
Teatro do Montemuro acolhe no Espaço Montemuro, às 21h00, a comédia de costumes
que ridiculariza a sociedade do século XIX e que ainda hoje conserva o seu
humor refinado. Tendo como pano de fundo a cidade de Lisboa, “Falar Verdade a
Mentir” narra a história de um peralta, interesseiro e mentiroso compulsivo,
Duarte, cujo vício põe em causa não só o seu casamento com Amália, como o da
criada desta, Joaquina, com José Félix.
“Último Acto” (M/16)
“Último Acto”,
de Anna Langhoff, foi representado pela primeira vez no Teatro Gorki, dirigido
pela autora. Trata-se de uma peça que decorre durante um ensaio, próximo da
estreia, a partir do momento em que o encenador é “visitado” pelo escritor/dramaturgo.
Este deseja que aquele escolha dirigir um texto seu. Um retrato cruel e cómico
sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a
cultura teatrais e o entendimento ou desconhecimento que delas fazemos.
“Último Acto”
é completado por “A Arte do Futuro”, de Alexej Schipenko, um texto onde também
se fala de arte, de deus, da morte, do mundo, dos nossos desejos e medos.
Um espectáculo
de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira | Assistentes Carlos
Feio e André Laires | Com Carlos Feio, Solange Sá, Rogério Boane, André
Laires, Frederico Bustorff Madeira e Vicente Magalhães | Tradução Helena
Guimarães e Regina Guimarães | Desenho de luz Fred Rompante |
Ambiente sonoro Luís Lopes | Criação vídeo Frederico Bustorff Madeira
| Criação gráfica Carlos Sampaio | Fotografia Paulo Nogueira
Falar Verdade a Mentir (M/12)
Com “Falar Verdade a Mentir” podemos
observar, num ritmo de comédia e com humor corrosivo, como a natureza do
discurso se cruza entre o passado, a falsa moral, a aparência e o novo olhar
dos tempos e das desilusões do Presente, consoante os personagens em jogo. A
luta do Autor romântico, pela revolução nas Letras, no Teatro Português e,
porque não dizê-lo, na Política nacional.
“Falar Verdade a Mentir” é um
divertimento teatral num espaço/tempo de debate e experimentação.
Rui Madeira
Autor:
Almeida Garrett | Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira | Elenco: André
Laires, Carlos Feio, Giovana Sgarbi, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá
| Cenografia: Carlos Sampaio, Rui Madeira | Figurinos: Sílvia Alves
| Criação vídeo: Frederico Bustorff Madeira | Criação Sonora: Luís
Lopes | Design gráfico: Carlos Sampaio | Fotografia: Paulo
Nogueira
06/11/12
Inscrições abertas
OFICINA COMMEDIA DELL’ARTE
A
Companhia de Teatro de Braga, em parceria com o Theatro Circo e o Theatro Circo
Café, promove, entre 14 de Novembro e 2 de Dezembro, a “Oficina de Commedia
dell’Arte”. A decorrer nas instalações do Theatro Circo Café às segundas,
quartas e sextas-feiras, das 18h30 às 22h00, a acção é coordenada pelo actor,
director, aderecista e dramaturgo brasileiro, Eduardo Chagas, que integra o
elenco do projecto “Oresteia”, a mais recente produção da CTB.
A
oficina, para maiores de 18 anos, orienta a criação de personagens a partir do
improviso com as máscaras das personagens típicas da Commedia Dell’Arte
(Arlecchino, Pulcinella, Columbina, Brighella, Pantalone, Capitano, Dottore,
Innamorati), e culmina com uma apresentação de pequenas cenas no final, visando
a formação técnica, disponibilidade, prontidão, espontaneidade, desinibição,
expressividade, trabalho em grupo, espírito de liderança, poder de iniciativa,
capacidade de improvisar, expressividade e comunicação.
A
Commedia dell’Arte é um género espectacular de Teatro que surge em Itália no
século XVI e que percorre toda a Europa até o século XVIII. É fundamentalmente
a arte do actor e sua relação com a construção de cena. Tem como principais
características: o improviso, o uso da meia máscara e o profissionalismo, o que
possibilita ao actor a experimentação de uma linguagem codificada para a
construção do jogo teatral, orientando os princípios básicos da criação cénica.
A
máscara é utilizada desde os tempos mais remotos como forma de expressão e de
comunicação em diversas culturas por todo o mundo. No teatro ela possibilita a
vivência de uma linguagem não realista por parte do intérprete, centrada na
construção do arquétipo e no jogo lúdico entre actores e público. O treino com
a máscara estimula a imaginação criativa do actor ou do não-actor, aliando a
isso, economia gestual e teatralidade. Ao esconder o rosto, a máscara revela
toda a expressividade corporal. Quando veste a máscara, o actor pode, de facto,
substituir a sua identidade pessoal por outras.
A
frequência da oficina implica a realização de uma pré-inscrição através do
envio de nome, contacto de telemóvel e de e-mail para o endereço: info@ctb.pt e tem um custo de 30€, valor que deve
ser pago aquando a formalização da inscrição nos escritórios da CTB e no qual
está incluído todo o material necessário para a realização da mesma.
02/11/12
Oficina de
Commedia dell’Arte
A Commedia dell’Arte é um género espectacular de Teatro que surge em
Itália no século XVI e que percorre toda a Europa até o século XVIII. É
fundamentalmente a arte do actor e sua relação com a construção de cena. Tem
como principais características: o improviso, o uso da meia máscara, e o
profissionalismo o que possibilita ao actor a experimentação de uma linguagem
codificada para a construção do jogo teatral, orientando os princípios básicos
da criação cénica.
A máscara é utilizada desde os
tempos mais remotos como forma de expressão e de comunicação em diversas
culturas por todo o mundo. No teatro ela possibilita a vivência de uma
linguagem não realista por parte do intérprete, centrada na construção do
arquétipo e no jogo lúdico entre actores e público. O treino com a máscara
estimula a imaginação criativa do actor ou do não-actor, aliando a isso,
economia gestual e teatralidade. Ao esconder o rosto, a máscara revela toda a
expressividade corporal. Quando veste a máscara, o actor pode, de facto,
substituir a sua identidade pessoal por outras.
Conteúdos Programáticos
da Oficina:
• Noções básicas de: História
da Commedia Dell’Arte, Mímica e Interpretação
Teatral.
• Aquecimento e preparação
para o estado de trabalho.
• Exercícios técnicos de
escuta, observação e atenção.
• Estudo e confecção de cada
máscara da Commedia Del’ Arte
• Construção física e vocal de
tipo fixo (Máscara) .
• Relação entre as máscaras.
• Estudo e criação do canovaccio (roteiro)
• Improvisos.
Material para confecção
das máscaras (por pessoa):
[NOTA: Este material
está incluído no preço da oficina]
• Vaselina em pasta
(suficiente para untar o rosto e o molde).
• 1 rolo de 10cm largura de
atadura gessada
• 1 kg de gesso de estuque
• 1/2 kg de argila para modelagem
• Cola Branca
• Papel pardo
• Tintas e pincel
• Fita de cetim preta
EDUARDO
CHAGAS - BIOGRAFIA
Como Actor,
integrou a Cia. Teatro X
de 2001 a 2005, período em que realizou os seguintes
trabalhos sob direcção de Paulo Fabiano:
- “Cidadão de Papel”, de Celso Cruz (2001);
- “Prometeu Enjaulado”, de Celso Cruz (2001);
- “Espólio”, de Gerson Estevez (2002);
- “Esquina”, de Mario Viana (2003)
[Mostra de teatro Tema Urbano];
- “Bando de Maria”, de Celso Cruz, (2004);
- “Caminhador”, de Gerson Estevez (2004);
- “Fuck you, baby”, de Mario Bortolloto (2005).
Com a Companhia Os Satyros actuou em:
“Saló Salomé” em 1992, este com temporada na Europa no mesmo ano;
“120 dias de Sodoma”, “Justine” e “Filosofia na Alcova” todas com texto e direcção de Rodolfo Vasquez entre
2006 e 2012.
São de destacar ainda as suas atuações
em:
“A Bela e a Fera”, criação colectiva com direcção de Djalma Frattini
em 1991;
“A Bela Adormecida” e “O Quebra nozes” de Tchaikovski (espectáculo
de ballet clássico pela C.ia Paula Castro) com direcção de Paulo
Fabiano em 1992;
“Paradise”, de Sirio Belmeni, com direcção de Paulo Fabiano em 1993;
“O Casamento do Pequeno Burguês”, de Bertold Brecht, com direcção de
Zédu Neves em 1995;
“As Bodas de Fígaro”, de W. Amadeus Mozart, com direcção de Zédu
Neves em 1996;
“Todo Mundo Nú”, de Ricardo Bandeira, com direcção de Alberto Gaus em
1997;
“Brasil outros 500!” de Sofredini, com direcção
de Creuza Borges em 1999-2000 e temporada na Europa no mesmo ano;
“O Auto Da Barca Do Inferno” de Gil Vicente, com direcção de Creuza
Borges em 2000;
“Uma Pilha de Pratos na Cozinha”, com texto e direcção de Mario
Bortolloto entre 2007 e 2009;
”Inês de Castro até ao fim do mundo”, com
texto de Neviton de Freitas e direcção de Creusa Borges em 2010;
”Sexo Oral”, com texto de Celso Cruz e com
direcção de Celso Cruz em 2005 e de Eduardo Chagas na reposição de 2008;
“Oresteia”, com texto de Ésquilo e direção
de Rui Madeira, espectáculo montado em Braga, Portugal em 2012.
Como Director,
foi responsável, entre outros, pelos espectáculos:
“A bruxinha que era boa”, de Maria Clara Machado em 1985;
“O Pássaro” espectáculo de Pantomima em 1985,;
“Graveto e a árvore de cristal” e “Arthur e a espada encantada”, ambos em
1990, e dos quais também assina a dramaturgia.
“Guilhotina” de Gil Gobbato em 2011
“Satyricon”, como preparado de actor em 2012 (em processo)
“Crónica da Paixão” em 2007;
“Mulheres da praça” em 2009
“Calígula” em 2004.
No Cinema
actuou em curtas e longas metragens.
Curtas-metragens:
“Nocturno” (2005)
“Um pra um” (2006)
“O cobrador” (2007)
“Ulisses”(2011) de Lohayne de Oliveira [Prémio de melhor actor do
festival Curta Santos]
“História de concreto” (2010)
“Ninjas” de Denison Ramalho (2010)
“Isso não é o fim...”(2011) de João Gabriel [Prémio de melhor actor]
Longas-metragens:
“Encarnação do Demónio” (2007), de José Mojica Morim, com produção
da Gullane Filmes
“Querô” (2007), com direcção de Carlos Cortês e também com produção da
Gullane Filmes
“O Menino da Porteira” de Jeremias Moreira com produção da Jere
Filmes
“Os Inquilinos” de Sergio Bianchi (2009
“É proibido Fumar” de Ana Mulaert
“Reflexões de um liquidificador” de Andre Klotzel
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