estreia
Os músicos de Bremen
a partir do conto dos irmãos Grimm
3 de junho de 2014
Theatro Circo | Braga
A CTB estreia no dia 3 de junho no Theatro Circo o espetáculo Os músicos de Bremen, a partir do conto homónimo dos irmãos Grimm. Os músicos de Bremen é um espetáculo para a infância com encenação de José Caldas.
O espetáculo está em cena no Theatro Circo de 3 a 5 de junho às 11h00 e às 15h00.
A partir do conto dos Irmãos Grimm e relato oral do Sr. Joaquim Peças.
Texto dramático de José Caldas. Poemas de Eugénio de Andrade e Afonso Lopes
Vieira.
Propor ao jovem público uma metafórica reflexão sobre a velhice e a sua
marginalidade numa sociedade de produção e consumismo é o desejo deste
espectáculo. Que presente ou futuro podem ter quatro velhos animais que já não
são úteis? Resta-lhes o sonho e a utopia de que unidos poderão construir: ser
músicos numa banda de sons imaginários. Partiremos portanto todos a procura de
um território livre e justo: Bremen, a cidade onde todos são aceites.
Atores/cantores e um músico em cena, que contam e vivem esta história
confiando na inteligência das crianças e no seu gosto pelo jogo.
a partir do
conto dos Irmãos Grimm | encenação e
espaço cénico José Caldas | música
original Alberto Fernandes | elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio,
Sílvia Brito, Thamara Thais | cenografia e
figurinos Marta Silva | design gráfico e fotografia Paulo Nogueira
M/4 | 50'
José Caldas desenvolve desde
1968 trabalho como ator, encenador, produtor e dramaturgo em
países como o Brasil, Portugal, Itália, França e Espanha. Encenou e interpretou
autores como: Jorge Andrade, Máximo Gorki, Exupery, António Bívar, Joe Orton,
Jean Genet, Rojas, Nelson Rodrigues, José Triana, Plínio Marcos, Brecht,
Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Lígia Bojunga Nunes, Marcel Sabourin, Jorge
Amado, João Loyo, Ray Bradbury, Gabriel Garcia Marquez, João Guimarães Rosa, Dino
Buzzati, Miguel Torga, Agostina Bessa Luís, Mia Couto, Irmãos Grimm, Andersen, Robert
Schneider, Cecília Meireles, Perrault, Saramago, Almeida Garrett, Carlos
Casares, Manuel António Pina, entre outros.
Fundou
em Portugal, entre 1974 e 1987, a Cooperativa Oficina de Teatro e Comunicação e
a Cooperativa Sete Ofícios, e em 2003, a
Associação Cultural Quinta Parede.
Colaborou
nos programas de televisão “Concordo ou talvez não” e “Os amigos do Gaspar”, da
RTP, emissora que gravou, ainda, quatro das suas peças - Ou isto ou aquilo, Corda
Bamba, A vida íntima de Laura e Chorar para rir. E fez crítica de teatro
em dois jornais portugueses - “O Jornal” de Lisboa e o “Jornal de Notícias” do Porto.
Foi
premiado pela Associação Portuguesa de Críticos Teatrais com os seguintes
prémios: Melhor espetáculo de 1979 - Ou isto ou aquilo; Melhor espetáculo de
1981 - A vida íntima de Laura; Melhor
espetáculo de 1984 - Chorar para rir; Em 1985, Prémio de Carreira - Dez anos do 25 de Abril. Recebeu, ainda,
o Prémio de Melhor interpretação com La
vie intime de Laura, na Bienal de Teatro de Lyon, França. Em 2004, recebeu o Prémio “Maria Casares”
da Associação Galega de Artistas e Técnicos de Teatro com o espetáculo As laranxas mais laranxas de todas as
laranxas, e em 2014, a Moção de
Louvor e Aplauso pela Carreira / Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
É
delegado Português no Executivo da ASSITEJ – Association International du
Théâtre pour l’ Enfance et la Jeunesse.
Participou
na Bienal de Teatro de Lyon; no Festival “Navegar é preciso” (Brasil); no
Festival Ray Bradbury (Bergamo, Itália); no Festival de Teatro Português
(Paris, França); no XXVIII Festival Internacional de Teatro de Oriente; no Festival Les Gongs
de Capar; no Festival Internacional “IV Intercâmbio de Linguagens para
Crianças” (Rio de Janeiro, Brasil); na XVI Edição da Biennale Thèâtre Jeunes
Publics (Lyon, França); no Rencontres Professionnelles Internationales; no “Pittsburgh
International Children's Festival” (EUA), e no “Colpi di Scena” (Faenza, Itália).
Fez
parte do grupo de reflexão sobre Teatro na Escola – “L’autre Antigone”, na
Bélgica.
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