“Não há acasos”. Desta forma, citando uma das personagens de No Alvo (de Thomas Bernhard), Rui Madeira dava o mote para o Sarau de Encerramento das Comemorações dos 35 Anos de Actividade da Companhia de Teatro de Braga (CTB). O evento, realizado 21 de Outubro no Theatro Circo foi, ao mesmo tempo, uma celebração do trajecto desenvolvido ao longo de três décadas e meia e uma homenagem a todas as pessoas que tornaram possível levar a cena 127 espectáculos com destaque para seis personalidades que – no âmbito das suas responsabilidades artísticas, políticas, empresariais e profissionais – contribuíram para o sucesso e visibilidade deste projecto. A noite terminou com um concerto de Jorge Palma e Vicente Palma, também eles parte desta história.
30/12/16
Revista do Ano 2016 da CTB
“Não há acasos”. Desta forma, citando uma das personagens de No Alvo (de Thomas Bernhard), Rui Madeira dava o mote para o Sarau de Encerramento das Comemorações dos 35 Anos de Actividade da Companhia de Teatro de Braga (CTB). O evento, realizado 21 de Outubro no Theatro Circo foi, ao mesmo tempo, uma celebração do trajecto desenvolvido ao longo de três décadas e meia e uma homenagem a todas as pessoas que tornaram possível levar a cena 127 espectáculos com destaque para seis personalidades que – no âmbito das suas responsabilidades artísticas, políticas, empresariais e profissionais – contribuíram para o sucesso e visibilidade deste projecto. A noite terminou com um concerto de Jorge Palma e Vicente Palma, também eles parte desta história.
2016 não se resumiu, obviamente,
às comemorações do aniversário. Durante este ano a CTB levou a cena dez
espectáculos – sete reposições (Os
Desaparecidos; Os Músicos de Bremen,
Auto da Barca do Inferno, Oratória do
Vento, No Alvo, Em Pessoa, e Um Picasso) e três novas produções (Justiça, de Camilo Castelo Branco; Ainda o Último Judeu e os Outros, de Abel Neves; e As Criadas, de jean Genet) num total de
120 apresentações. Actuámos em 20 cidades de cinco países (Portugal, Espanha,
Alemanha, Ucrânia e Zimbabué) em 23 espaços diferentes para cerca de 10.600
espectadores.
Na persecução da ideia de
entender Braga e o Theatro Circo como Lugar de Encontro entre a Europa e a
Lusofonia, acolhemos durante este ano 12 espectáculos de estruturas e criadores
nacionais - Auto dos Físicos e A Canoa (A Escola da Noite), Não Chorem Nunca Por Mim (Teatro
Académico Musical e Dramático de Kherson M. Kulish), As Cartas Ridículas do Senhor Fernando (ACTA - A Companhia de
Teatro do Algarve), Frei Luís de Sousa
(ACT – Companhia de Teatro de Almada), La
Espécie Dominante (Teatro Guirigai), Un
Recuerdo de Avignon (La Fundicción de Sevilla), Clube dos Pessimistas (Teatro das Beiras), Bonecos de Santo Aleixo (CENDREV), El Chef Chop Chop y el Tik Tak de Fidélia (LaNave del Duende), A Maior Flor e Outras Histórias Segundo José
Saramago (Teatro Art’Imagem do Porto), e El Hospital de los Podridos (Tranvía Teatro e Teatro de la
Estación).
Olhamos para este ano que agora
termina com satisfação pelo trabalho realizado, mas sobretudo empenhados em que
o Novo Ano seja ainda melhor. O nosso primeiro espectáculo de 2017 será a
reposição de Ainda o Último Judeu e os
Outros (estreou em Junho deste ano) e estará em cena de 24 de Janeiro a 3
de Fevereiro, no Theatro Circo.
Aos que nos acompanharam esperamos que se tenham divertido tanto a ver-nos quanto nós a levar o Teatro até vocês. Aos que não tiveram a possibilidade de nos ver esperamos por vocês no ano que vai começar. A todos a Companhia de Teatro de Braga deseja um FELIZ e PRÓSPERO 2017!
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