13/09/16

Oficina de Movimento e Ritmo na CERCI Braga

Começou no dia 7 de setembro a Oficina de Movimento e Ritmo na CERCI Braga. A oficina orientada pelo ator Rogério Boane tem previstas duas sessões semanais até ao dia 16 de outubro.

Rogério Boane exemplifica um exercício (foto: JV)

Esta oficina propõe-se realizar atividades dinâmicas de exploração corporal rítmica que estimulem a perceção atuante e expressiva do corpo através de exercícios de movimento associados à dança e ao ritmo-percussão. Serão abordadas técnicas de aquecimento, exercícios de postura, noções de espaço, tempo e energia, expressão individual e organização grupal, noções de coreografia, combinação de movimentos, relações profundas entre corpo e música.

Tem por objetivos: promover a tomada de consciência do movimento e do ritmo do corpo; explorar o potencial criativo do corpo para comunicar significados e de se autoexpressar; desenvolver a autoestima dos participantes através da expressão corporal e rítmica; e proporcionar um contato lúdico e disciplinado com o movimento e com princípios de natureza musical, em particular a percussão.

As ações serão coordenadas pelo ator da CTB, Rogério Boane e são destinadas aos seguintes públicos: cidadãos adultos e jovens a partir dos 12 anos; alunos do ensino básico, secundário e universitário; jovens em risco de abandono escolar; jovens com comportamentos de risco; jovens com necessidades educativas especiais; pessoas com multi-deficiência; imigrantes e minorias étnicas; pessoas em processo de recuperação de dependências, pessoas em risco ou situação de exclusão social.

Nº de participantes por ação: 15
Duração de cada ação (total): 30 horas
Nº total de ações: 3 (1 por cada ano do projeto: 2016/2017/2018)


PERFIL: Rogério Jorge Boane
Rogério Boane (Foto: J. Fejó)

Ator, bailarino e músico. Natural de Moçambique.
Em Moçambique como bailarino entrou nos bailados Lágrimas do Passado do grupo Milorho, representando a personagem principal – o Rei, e A Gota da Vida, com coreografia e encenação de Lúcio da Conceição, bailado que em itinerância foi apresentado em todas as províncias de Moçambique. Esteve presente no Festival Comemorativo da Abolição da escravatura nas Ilhas Maurícias, com o grupo de Canto e Dança Milorho, fazendo parte da Comitiva do Ministro da Cultura.
Enquanto ator participou na peça O Poder da Terra do grupo de Teatro Xitlhango e ainda, no Workshop da Cena Lusófona, tendo sido escolhido para representar o seu país na peça Quem Come Quem, integrado no projecto Viagem ao Centro do Círculo, uma coprodução da Cena Lusófona, A Escola da Noite, CTB – Companhia de Teatro de Braga e Teatro Vila Velha (Brasil), que teve a estreia em Coimbra e à qual se seguiram apresentações em Braga e no Porto.
Em Portugal, a convite da CTB, participou no Grande Porto do Sul, espetáculo integrado no Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, com direção musical e composição de Carlos Martins e encenação de Rui Madeira.

Enquanto ator da CTB participou nas peças:
  • Uma Comédia na Estação de Samuel Benchetrit, com encenação de Rui Madeira e com representações em algumas cidades portuguesas e em Cagliari (Sardenha) na Itália;
  • Têpluquê de Manuel António Pina, com encenação de José Caldas. Nesta peça, além de ator foi também responsável musical;
  • Cantiga para Já de Jean-Pierre Sarrazac (coprodução com Companhia de Teatro de Braga/Coimbra Capital Nacional da Cultura/Centro Dramático Galego), com encenação de Jean-Pierre Sarrazac;
  • Da Vida de Komikaze de Alexej Schipenko, com encenação de Rui Madeira;
  • A Estalajadeira de Carlo Goldoni, com encenação António Durães;
  • O Menino Dino da autoria e encenação de José Ananias;
  • Doroteia de Nelson Rodrigues, com encenação de Rui Madeira;
  • A Vida Como Exemplo da autoria e encenação de Alexej Schipenko;
  • Praça de Touros da autoria e encenação de Alexej Schipenko;
  • Buraco de autoria de Regina Guimarães e encenação de Rui Madeira;
  • Pára-me de Repente de Vergílio Alberto Vieira, encenação de Rui Madeira;
  • Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, encenação Rui Madeira;
  • O Escaravelho Contador de Manuel António Pina, encenação José Caldas;
  • Os Lusíadas a partir de Luís de Camões, encenação Alexej Schipenko;
  • As Bacantes de Eurípides, encenação de Rui Madeira;
  • Trilogia (1)José (2)Rubem (3)Fonseca de Rubem Fonseca, encenação de António Augusto Barros;
  • A Cabeça do Baptista de Ramón del Valle-Inclán, encenação de Manuel Guede Oliva;
  • Último Acto um espetáculo de Anna Langhoff, Alexej Schipenko e Rui Madeira;
  • Transit de Regina Guimarães e Saguenail, encenação de Rui Madeira;
  • Jardim de Alexej Schipenko;
  • Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett, encenação de Rui Madeira;
  • Projeto Oresteia: trilogia Agamémnon, Coéforas e Euménides, de Ésquilo, encenação de Rui Madeira;
  • Justiça, de Camilo Castelo Branco, encenação de Rui Madeira;
  • Ainda o Último Judeu e os Outros, texto e direção de Abel Neves.

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