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JUSTIÇA, na Ucrânia, no Festival de Teatro "Melponema Travyy" (foto: João Chelo) |
A CTB continuará
durante o próximo a mês a cumprir a programação a que se propôs na candidatura
ao financiamento sustentado de apoio às artes da DGArtes. Assim, logo no dia dois, às 21h30, apresentará no Teatro Gil Vicente, em Barcelos, a mais
recente produção criada a partir do texto de Mark Twain, DIÁRIO DE ADÃO E
EVA. Espectáculo que estreou no dia 15 de Maio, com tradução, adaptação e
direcção de Abel Neves.
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Eva (Solange Sá) em DIÁRIO DE ADÃO E EVA (foto: João Vilares) |
No dia 5 irá acolher uma produção da companhia de Valência, Arden Producciones, com texto e encenação
de Chema Cardeña, MATAR O REI, sobre um lado oculto da
História de Espanha. Um thriller
medieval na Castela do séc. XV. No TheatroCirco, às 21h30. Um acolhimento no âmbito do Circuito Ibérico de Artes Cénicas.
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MATAR O REI de Arden Producciones de Valência (foto: Juan Terol) |
Logo a seguir, nos dias 6 e 7, também no Theatro Circo, a reposição de UM
PICASSO, do autor norte-americano Jeffrey
Hatcher. Uma encenação do director brasileiro Eduardo Tolentino de Araújo, com Rui Madeira e Solange Sá
na interpretação. A trama decorre numa Paris ocupada, durante a 2ª Guerra Mundial,
em que Pablo Picasso é convocado
para um interrogatório conduzido por uma jovem agente da Gestapo, Fraulein
Fischer. O objectivo é a autenticação de três quadros do pintor, confiscados
aos seus donos judeus, a ser incluídos numa “exposição”, planeada pelo Ministro
da Propaganda Nazi (Goebbels) para queimar “arte degenerada”.
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Picasso (Rui Madeira) Fraulein Fischer (Solange Sá) em UM PICASSO (foto: Paulo Nogueira) |
A comédia DIÁRIO DE
ADÃO E EVA sobe a cena no TeatroRegional da Serra de Montemuro, no dia 17 de Junho. Espectáculo realizado
no âmbito do Circuito ibérico de Artes
Cénicas. Mark Twain escreveu o DIÁRIO DE ADÃO E EVA nos finais do
século XIX, início do século XX. É uma narrativa literária que tendo sido
polémica à época da sua publicação propõe uma visão humorada sobre o enlace
amoroso dessas duas criaturas bíblicas.
De 19 a 21 de Julho, a CTB
irá acolher, no Theatro Circo, dois
espectáculos da companhia lisboeta, Teatrodo Bairro. O primeiro, nos dias 19 e 20, é a estreia de COLÓNIA PENAL, de Jean Genet. A colónia penal, o degredo, é um espaço
idealizado, onde a morte ou a aproximação dela, se torna como tema sempre
presente e liga todas as personagens. Este espectáculo, dirigido por António
Pires, tem também, como parte integrante, um filme realizado por João Botelho.
O segundo espectáculo que nos traz o Teatro do Bairro é VANESSAVAI À LUTA, dia 21, às 21h30. Um espectáculo para maiores de 6 anos,
escrito por Luísa Costa Gomes e
dirigido por António Pires. O texto
original (que faz parte do Plano Nacional de Leitura), escrito há 20 anos,
trata a questão de género no sentido mais clássico do termo, dos papéis e dos
estatutos atribuídos às mulheres tradicionalmente, e é a história de uma menina
que não quer esse papel e quer ter uma metralhadora como o irmão.
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VANESSA VAI À LUTA pelo Teatro do Bairro |
Na cidadela dos transplantes, Beatrix visita António. A
cidadela é um lugar de ciência avançada onde a medicina alarga o espectro da
sobrevivência, aumentando a esperança de vida. António é um dos que foram
escolhidos para sobreviver mais e melhor. Mas por que foi ele seleccionado e
não outro? Qual será o preço? Na última semana de Junho, a CTB estreia ANTÓNIO E
BEATRIX, de 26 a 28, no Theatro
Circo e no dia 30, no Teatro Gil
Vicente, em Barcelos, sempre às 21h30.
Mimarte – Festival de
Teatro de Braga, que
este ano decorre de 29 de Junho a 7 de Julho, vai já na sua 19ª edição. A CTB, à semelhança das edições
anteriores, continua a colaborar com o Município
de Braga na sua programação fazendo uso das excelentes relações que mantém
com várias estruturas nacionais e estrangeiras. Este ano, traz quatro
excelentes espectáculos que poderão assistir gratuitamente, no Rossio da Sé. O
primeiro, dia 30, às 21h45, é um espectáculo do Centro Dramático de Évora – CENDREV encenado e interpretado por José Russo e Jorge Baião. ÑAQUE, OU SOBRE PIOLHOS E ACTORES, é uma obra divertida que gira em torno da temática da
condição do actor, da sua posição na sociedade e desenvolve-se numa relação que
este vai construindo com o público. Um acolhimento CTB no âmbito do Circuito Ibérico
de Artes Cénicas.
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José Russo e Jorge Baião em ÑAQUE, OU SOBRE PIOLHOS E ACTORES (foto: Paulo Nuno Silva) |
Os
restantes espectáculos são: ARIZONA
(Teatro de Babel, México), O PÍCARO RUZANTE (Teatro Guirigai, Badajoz) e PERPLEXO
(ilMaquinário Teatro, Ourense) que
serão apresentados, respectivamente, nos dias 5, 6 e 7 de Julho, no Rossio da
Sé, às 21h45.
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